A partir desta segunda-feira (27), começa a campanha de imunização com a vacina bivalente contra Covid-19 no Brasil. Os novos imunizantes da Pfizer têm cepas atualizadas contra o vírus, protegendo contra a variante original e contra a Ômicron.
As vacinas foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado e, em dezembro, chegaram ao Brasil. A ideia é reforçar a resposta imune e melhorar a proteção da população contra o vírus.
Quem pode tomar a vacina bivalente contra Covd-19 no Brasil?
O foco da campanha são os grupos prioritários, fazem parte deles:
- Pessoas com mais de 60 anos;
- Pessoas com deficiência;
- Gestante e puérperas;
- Imunossuprimidos;
- Moradores de Instituições de longa permanência (ILP);
- Profissionais da saúde;
- Comunidade indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
O objetivo do Ministério da saúde é vacinar 90% dessas pessoas. Segundo órgão, a campanha vai ser dividida nas seguintes etapas:
- Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
- Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;
- Fase 3: gestantes e puérperas;
- Fase 4: profissionais da saúde;
Segundo o Ministério da Saúde, a partir do mês de março, a vacina bivalente contra a Covid-19 também será disponibilizada para outros grupos da população.
O esquema vacinal precisar estar em dia
Vale lembrar que para receber a vacina bivalente contra a Covid-19 é necessário estar com o esquema vacinal em dia. A campanha busca vacinar as pessoas que já tem pelo menos duas doses do imunizante. Por isso, aqueles que tomaram apenas uma dose, precisarão tomar a segunda dose antes para receber a nova vacina.
Começa nesta segunda-feira (27), também, o Movimento Nacional pela Vacinação, campanha que visa expandir a cobertura de todas as vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A campanha vai ser lançada em Brasília e vai contar com a participação do presidente Lula (PT) e da ministra da saúde, Nísia Trindade.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!
