sábado, 21 dezembro, 24
HomeUniversidadesUniversitários: 5 dicas para quem pensa em morar em república

Universitários: 5 dicas para quem pensa em morar em república

Passou em uma universidade longe da sua cidade natal e não tem ideia de onde morar? Fiquem tranquilos(as), universitários, que a gente explica como funcionam as repúblicas estudantis e como aproveitar ao máximo a experiência de morar fora (sem enlouquecer, é claro).

República é um conceito político que significa “coisa pública”, usado em oposição à “monarquia”, em que o Estado é representado por alguém alheio à vontade popular. Embora não seja deste tipo de república que estejamos falando, há pontos em comum que merecem ser discutidos.

República estudantil é um espaço, geralmente uma casa ou um apartamento, dividido entre pessoas que compartilham os mesmos propósitos: estudar e economizar grana. Embora para grande parte dos estudantes morar em uma república pareça um sonho, muito provavelmente devido à influencia dos filmes norte-americanos que retratam as repúblicas como uma festa sem fim, alguns cuidados são necessários para que essa experiência não vire um pesadelo.

universitários
Veja 5 dicas para quem pensa em morar em república. | Foto: Reprodução.

Dicas para os universitários que querem morar em república

1. Os opostos se atraem

Sim, os opostos se atraem. Isso, em um contexto de república estudantil, quer dizer que organizados(as) atraem bagunceiros (as), caladinhos(as) atraem barulhentos(as), desleixados(as) atraem limpadores compulsivos(as), e vice-versa.

Não é nada fácil lidar com a diferença estando dentro da própria casa. Quando se está fora dela, é ainda mais custoso. O segredo é ter jogo de cintura e definir um limite ao qual você está disposto(a) a ceder pelo bem da relação com os colegas da casa. Com o passar do tempo, você verá que aprender a lidar com a diversidade é uma das grandes lições que a experiência em república irá te proporcionar.

2. O pote com nome é território proibido

O espírito da fraternidade é lindo, porém tem limites. Em uma república, é comum alguns moradores prepararem a própria comida e guardarem em potinhos com nome para comer em outro horário. Tática, aliás, recomendada para poupar tempo e dinheiro.

Respeitar o lanche do coleguinha é essencial para o bom convívio entre os moradores da casa. Afinal, você não gostaria que mexessem no seu, certo? Uma outra possibilidade é convidar a casa para preparar as refeições em conjunto. Assim, além de estreitar laços, todo mundo fica com o estômago satisfeito. 

3. Cuidado com o tempo no banheiro, universitários

A menos que você seja cantor profissional de chuveiro, 5 minutos são mais do que suficientes para tomar um banho adequado. Isso poupará problemas, afinal, em horários específicos, como antes das aulas matutinas ou noturnas, a fila no banheiro estará consideravelmente grande e não há nada mais chato do que esperar por aquele camarada que fica horas debaixo d’água. Outra dica importante é ficar atento à bagunça feita no banheiro. A regra não poderia ser mais clara: sujou? Limpou!

4. Você não está no Big Brother

Isso mesmo. Não precisa bancar o mister ou miss simpatia até porque não há prêmio algum te esperando fora da casa. O prêmio, aliás, é estar bem consigo mesmo(a) dentro da própria república. Por isso, imponha-se! Quando algum colega for desrespeitoso ou extrapolar alguns dos limites que você estabeleceu, não hesite em expressar a sua contrariedade para que aquilo não se repita no futuro.

5. Uma quase-família

Resguardados os perrengues (que serão muitos), com o tempo, as pessoas com quem você dividir a república passarão de colegas a amigos. Futuramente, serão quase que como uma família, especialmente quando bater aquela saudade da sua família de verdade. Dito isso, aproveite os momentos ao lado dos seus colegas de casa e tente transformar essa mudança radical de hábitos e de rotina em algo altamente prazeroso. Aja assim e certifique-se de que esses anos em república com outros universitários rendam excelentes (e hilárias) recordações.

______________________________
Por João Carlos Alves – Fala! UFMG

ARTIGOS RECOMENDADOS