sábado, 5 outubro, 24
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‘The Circle Brasil’ – Leia a crítica do reality show da Netflix

“Circle, mensagem!”. Para os participantes da versão brasileira do reality show The Circle, apresentado por Giovanna Ewbank, esse foi o comando mais utilizado durante o confinamento em Manchester, na Inglaterra. Originalmente britânico, o reality já possui, além da brasileira, uma versão americana e uma francesa, todas gravadas no mesmo local e já disponíveis no catálogo da Netflix.

the circle brasil
The Circle Brasil, da Netflix. | Foto: Reprodução.

Em sua essência, o programa mantém a filosofia de uma dinâmica social muito conhecida por todos: a infinita busca pela popularidade. Cada um dos participantes possui seu próprio apartamento no prédio e a única maneira de comunicar-se uns com os outros é por meio do Circle, uma plataforma digital ativada por comandos de voz.

O objetivo final de cada um? Tornar-se o mais popular, com a melhor posição no ranking de avaliações para, assim, receber o sonhado prêmio de 300 mil reais. E tudo isso sem ser eliminado (“bloqueado”, nos termos do jogo) por nenhum dos influencers, ou seja, os dois perfis mais populares de cada rodada de avaliações.

Após realizar seu cadastro inicial na plataforma (por meio de uma única foto de perfil e algumas poucas informações pessoais), os participantes podem conversar entre si via chats gerais ou privados. Tudo se torna ainda mais interessante por um pequeno grande detalhe: já que os jogadores não interagem pessoalmente, cada um pode ser quem quiser, desde você mesmo até um perfil totalmente fake.

Dentre todos os participantes que passaram por essa temporada do The Circle Brasil, foram sinceros em seus perfis ou alteraram poucas informações: Raphael Dumaresq, Marina Gregory, Gabriel Moraes (Gaybol), Lorayne Oliver, João Akel, JP Gadêlha, Rayssa Santos, Renan Marconi e a primeira bloqueada, Ana Carla. Dentre os fakes, estavam Paloma Lisboa como o reservado Lucas, Raf Vilar como a feminista Ana, Rob Vulcan como a “titia” Julia e os gêmeos Lucas e Marcel Blazute como a acreana Luma. 

A versão brasileira obteve grande popularidade perante o público nacional e internacional, mesmo com lançamento posterior ao da versão americana. Dentre muitas análises sobre tamanho destaque, um grande ponto positivo para o lado brasileiro foi a diversidade no elenco. Diferentes regiões do país, profissões, sexualidades, personalidades e modos de se expressar foram traços notados no grupo, o que gerou não só riqueza nas relações e diálogos como também produziu as intrigas tão amadas pelo público e menos presentes na versão americana.

Os brasileiros entregaram-se à dinâmica do jogo e conseguiram, aos poucos, se livrar de uma caça aos fakes e partir para um jogo mais complexo, no qual nem sempre quem é real, é verdadeiro com o outro.

O fato é que, tanto para os fãs de carteirinha de reality shows quanto para os espectadores de primeira viagem, The Circle Brasil é uma boa opção para quem quer se divertir um pouco e uma ótima recomendação para maratonar durante o período de quarentena. Em meio aos comentários de Gio Ewbank e as “pérolas” de cada jogador, certamente é uma grande aposta para tirar boas risadas e te entreter em casa. 

E para uma finalização digna de influencer: “Circle, enviar!”.

Assista ao teaser do reality da Netflix:

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Por Isadora Noronha Pereira – Fala! Cásper

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