O começo desta semana de outubro é marcada pela vacinação por todo o país da poliomielite e da atualização da carteira de vacinação.
O Ministério da Saúde criou através do Movimento Vacina Brasil as campanhas, pelo Programa Nacional da Imunização (PNI), promovem a vacinação da poliomielite que vão até o dia 30 de outubro, além de contar com outras imunizações, como as de hepatite A e B, febre amarela, caxumba e entre outras.
A imunização da poliomielite, também conhecida como pólio e paralisação muscular, tem como objetivo alcançar crianças de 1 a 4 anos de idade, a depender das descrições na carteira de vacinação da criança, há duas alternativas: a Vacinação Oral Poliomielite (VOP), como dose de reforço ou extra, e a Vacinação Inativada Poliomielite (VIP), como dose de rotina, de acordo com o jornal Agência Brasil.
A multivacinação também é um dos recursos disponibilizados nesta campanha, principalmente em crianças e adolescente menores de 15 anos, os quais não atualizaram as vacinas necessárias. Dessa forma, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 18 vacinas estarão disponíveis para a atualização da carteira de vacinação.
Contudo, apesar de toda a mobilização para a vacinação, há a preocupação com a transmissão do coronavírus entre os pacientes que desejam tais imunizações. O Ministério da Saúde alertou a rede pública de tomar as medidas necessárias para evitar a disseminação do vírus ao realizar as vacinações, em um lugar que seja aberto e proporcione uma boa ventilação, disponibilizar álcool em gel e fazer uma triagem em pessoas com sintomas respiratórios antes da entrada da sala de vacinação, conforme a Agência Brasil.
Somado às informações do jornal, pessoas com Covid-19 não estão contraindicadas de receber as vacinações, sendo assim, muito importante as medidas preventivas nos postos de saúde para a população.
O que é a poliomielite?
Também reconhecida como pólio, a doença causada por um vírus traz como característica principal a paralisia dos membros, na maioria dos casos nos inferiores, contudo ocorre apenas em quadros mais graves da poliomielite. Tal virose atinge o sistema neurológico e a circulação sanguínea das pessoas e tem um grande contágio, principalmente em locais sem saneamento básico.
Conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o indivíduo pode ser infeccionado pelo contato direto com pessoas que já têm o vírus ou de forma indireta – através da água, alimentos e entre outros fatores. Nessa visão, as medidas de profilaxias devem ser rigorosas para evitar a disseminação da doença e a vacinação é um dos caminhos mais viáveis para a proteção, não apenas de crianças, mas até mesmo na fase adulta que também são relatados casos da virose.
Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça, coriza, dor de garganta, vômito e, em alguns casos, a rigidez na nuca.
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Por Amanda Marques – Redação Fala!
