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Rick Riordan e a importância da representatividade

Conhecido pela saga de livros Percy Jackson e os Olimpianos, Rick Riordan se destaca pela sua escrita leve e por dar visibilidade para assuntos importantes, como a representatividade da comunidade LGBT+.

Riordan, cada vez mais, traz personagens fora do padrão heteronormativo, se aprofundando mais em personagens dessa comunidade. Essa ação gera a diversidade em seus personagens e o escritor enfatiza que não importa a sua sexualidade, seus gostos, seus atos ou a quem são atraídos. Mas o que realmente importa é que todos são seres humanos que merecem ser respeitados, e cada um tem sua diferença e essa diferença os completam.

Cronologia da representatividade LGBT+ nos livros

Rick apresentou o tema pela primeira vez em seu livro Os Heróis do Olimpo com um dos personagens mais queridos da saga, Nico Di Angelo, o qual se apaixona por um filho de Apolo, Will Solace.

Os Heróis do Olimpo
Nico Di Angelo e Will Solace. | Foto: Reprodução.

Depois do fim da saga, o escritor apresentou mais duas sagas novas: As Provações de Apolo e Magnus Chase e os Deuses de Asgard. Ambos acontecem ao mesmo tempo e são cheias de conteúdo LGBT+.

Logo no primeiro livro de As Provações de Apolo: O Oráculo Oculto, descobre-se que o protagonista, o próprio deus Apolo é assumidamente bissexual.

As Provações de Apolo: O Oráculo Oculto
Deus Apolo. | Foto: Reprodução.

Rick Riordan tem o primeiro livro infanto-juvenil que contém um personagem Queer. Na trilogia de livros Magnos Chase também a diversidade de gênero é bem presente, o próprio protagonista é pansexual e seu par romântico é gênero fluido. No segundo livro, O Martelo de Thor, conhecemos a/o Alex Fierro, que tem como mãe o Loki. O deus tem o poder de ser transformar no que quiser e mudar de gênero. Alex veio para enfatizar e mostrar que LGBT+ não é bagunça.

Magnos Chase
Personagens do livro de Rick Riordan. | Foto: Reprodução.

O autor também vem incluindo ativamente mais personagens que englobem a diversidade, como: um elfo mudo que usa linguagens de sinais, uma valquíria árabe-americana, um filho de Hefesto hispânico e uma filha de Plutão negra.

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Por Bruna Roberti – Fala! Cásper

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