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 Preconceito Racial, Ética e Cidadania: Uma reflexão sobre os deveres de uma empresa

Desde o século 20, o Brasil passou a ter um olhar diferente e mais cuidadoso sobre os direitos trabalhistas, com o governo do presidente Getúlio Vargas, que entendeu que era preciso zelar pelos direitos de todos os trabalhadores, de forma igualitária. No entanto, para que uma empresa seja respeitada e admirada por todos, é fundamental legitimar um compromisso ético com a transparência e a ética no sentido de todas as atividades corporativas. A seguir, confira uma reflexão sobre preconceito racial, ética e cidadania nas empresas. 

Ética e Cidadania
Apesar da evolução dos direitos trabalhistas, muitas empresas não têm políticas de ética e cidadania para combater o preconceito racial. | Foto: Reprodução

Preconceito Racial, Ética e Cidadania no mercado de trabalho 

Uma empresa deve trabalhar em prol de uma cultura de integridade em que prevaleça a transparência e a honestidade nas relações com todos os seus públicos, elemento importante para a empresa trilhar. A ética, por outro lado, preocupa-se em seguir as regras do código de conduta da empresa, enquanto a ética, no contexto organizacional, diz respeito ao profissional que exerce suas atividades de acordo com os princípios da empresa, regras estabelecidas pelo empregador. Ressalta-se que a ética pode variar de acordo com a profissão e a área de atuação, embora existam elementos comuns que podem ser aplicados em situações gerais, como responsabilidade, comprometimento, honestidade, entre outros fatores.

Todos os membros de uma empresa têm um papel importante a desempenhar, independentemente de seu nível hierárquico, e sua alocação impacta diretamente nos resultados da organização. Portanto, as decisões e atitudes tomadas pelo colaborador devem estar pautadas em um fundamento moral e ético comum para que suas ações estejam de acordo com as expectativas.

O gestor deve ver tudo como está e não como ele quer, só assim pode ser identificada a necessidade de mudança, profissionais ocupando cargos importantes, como gerentes. Gerentes, chefes de departamento e supervisores, devem liderar dando bons exemplos de comportamento em relação aos outros.

Portanto, é de extrema importância que uma empresa tenha regras e padrões bem definidos para que o negócio tenha resultados positivos tanto com funcionários quanto com clientes, pois organização é essencial.

O preconceito racial é uma parte estrutural da sociedade brasileira, sem dúvida sua principal raiz é a escravidão. Como resultado, aproximar as realidades de negros e brancos continua sendo um grande desafio. O Brasil é um país com uma diversidade de mestiços distintos, mestiços e irmãos. Nasceu de um dos mais belos encontros da história do mundo. É importante ressaltar que todo ser humano tem direitos, alguns inerentes aos simples termos de ser humano.

Em princípio, os direitos não podem ser violados por puro preconceito, e a lei prevê atitudes discriminatórias, garantindo que todos façam valer seus direitos fundamentais, especialmente a dignidade humana.

A dignidade humana é tão importante que mesmo quem não a conhece merece ser preservada. Portanto, a dignidade é essencial a todos os seres humanos, o que de certa forma implica que todos os demais direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos podem ser enraizados na dignidade e devem ser respeitados.

Para compreender o efeito do direito ao desenvolvimento, especialmente no âmbito institucional, analisa um exemplo de incompreensão do signo antirracista apoiado pela comunidade internacional. Os antecedentes criminais do Brasil quanto à classificação e punição de comportamentos racistas são indicativos desse déficit de direitos humanos.

Contudo, percebe-se uma problemática pois o racismo é insustentável frente o reconhecimento dos direitos humanos As políticas que buscam promover a igualdade racial trazem diversos avanços para nossa sociedade. No entanto, medidas contra o preconceito racial precisam continuar a serem tomadas para que cada vez mais mudanças significativas sejam percebidas. 

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Por Marya Bernardes – Fala! Centro Universitário da Serra Gaúcha 

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