Poema – À moça do bolo frito

Não sei se corro ou se fico,
Quando me encontro em frente
À moça do bolo frito.

Ver seu recôndito umbigo,
Apenas insisto
Nesse desejo antigo.

Mas sempre lhe digo:
Esta paixão não é brinquedo…
Apenas eu fito
Seu dedo anular esquerdo.

Não sei se prossigo
Nestes passos em seu sentido,
Pois cada regra que infrinjo
Sou severamente punido.

E quando quase desisto,
Eu paro e reflito
Lembrando do cheiro misto
Daquela que já é um mito.
Num dia qualquer
Eu sei que consigo,
Apenas eu ligo
Por meio dum rito,
Saber o nome sequer
Da moça do bolo frito. 

bolo frito
A moça do bolo frito. | Foto: Reprodução.

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Por Giordano Salustiano Batista

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