A descoberta da Nasa foi divulgada, nesta segunda-feira (26), e confirmou mais informações para a comunidade científica sobre a superfície lunar.
A pesquisa foi divulgada e realizada pelo Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha da Nasa (Sofia), o qual detalhou a pesquisa e descreveu como foi possível encontrar as moléculas de água na Cratera Clavius, uma das maiores e visíveis para a Terra, que fica na região sul da Lua.
Com o uso do avião Boeing 747SP, que fica acima das nuvens, e com um telescópio infravermelho foi possível ter uma nova visão da Lua e, assim, detectar com prioridade o comprimento de onda específico da molécula de água. Dessa forma, a tecnologia avançada permitiu que os cientistas descobrissem a água em seu estado gasoso, e na parte iluminada da Lua.
Foi, de fato, a primeira vez que Sofia olhou para a Lua, e não tínhamos certeza se conseguiríamos dados confiáveis, mas questões sobre a água da Lua nos obrigaram a tentar.
Diz Naseem Rngwala, cientista do Ames Research Center da Nasa.
A Lua tem 27 dias em seu período de rotação, mas nem todas as partes são atingidas pelos raios de sol como é o caso de certas crateras, as quais são bastante profundas, sendo assim, encontradas ali a água em estado sólido. Mas ao detectar a água em seu estado gasoso, se conclui uma forte descoberta e o início de um importante questionamento sobre como a superfície lunar é capaz de ter tais moléculas mesmo não havendo uma atmosfera como a da Terra.
Logo, o pós-doutoranda do Centro de Voo Espacial da Nasa, a Casey Honniball, afirma que “Sem uma atmosfera densa, a água na superfície lunas iluminada pelo sol deveria ser perdida para o espaço. No entanto, de alguma forma, estamos vendo isso. Algo está gerando a água e ago deve estar prendendo-a lá.”.
Assim, as pesquisas pela origem dessa água e todas as circunstâncias ainda nebulosas contribuem para o interesse no satélite em que ainda temos muito o que explorar.
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Por Amanda Marques – Redação Fala!