No último domingo (2), o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foram os candidatos mais bem votados no 1º turno da eleição para presidente da República, por isso disputarão o 2º turno no dia 30 deste mês.
Com 99,99% das urnas apuradas, o candidato Lula liderou a disputa com 48,43% dos votos, contra 43,20% de Bolsonaro.
Apoio e propaganda
Lula chegou ao segundo turno com o apoio de nove partidos, incluindo o seu, o PT, são eles: PSB, Solidariedade, PCdoB, PSOL, Avante, PV, Rede e Agir. Sendo seu vice, Geraldo Alckmin, do PSB.
Enquanto Bolsonaro conta com o apoio do Republicanos e do PP, além de seu atual partido, o PL.
Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT), que ocuparam o 3º e 4º lugar nas votações deste domingo, ainda não declararam apoio a nenhum candidato, mas já disseram que irão se posicionar.
Os candidatos estão autorizados a continuar suas campanhas eleitorais a partir desta segunda-feira (3), às 17h, e podem pedir voto até o dia 28. A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV retornará dia 7 e ficará no ar até dia 28.
Como será o embate Lula x Bolsonaro no 2º turno
Durante o 2º turno, uma das grandes apostas dos dois candidatos à presidência é trazer os eleitores que votaram em Tebet e Ciro no primeiro.
Nesse quesito, segundo pesquisas, Lula é o favorito para receber os votos. Isso porque levantamentos realizados no primeiro turno apontavam uma liderança de Lula como segunda opção entre os eleitores de Ciro e Tebet.
De acordo com uma pesquisa Datafolha, realizada no fim de setembro, 38% dos eleitores de Ciro Gomes disseram que votariam em Lula como segunda opção, enquanto 18% afirmou escolher Bolsonaro.
No caso de Tebet, Bolsonaro mantém seus 18% e a opção por Lula cai para 34%.
Já uma pesquisa feita pelo Ipec, também no fim de setembro, apontou que 51% dos eleitores não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto que falando de Lula essa porcentagem cai para 35%. Portanto, a rejeição também é outro fator no qual Bolsonaro deve trabalhar até dia 30.
Nos próximos dias, Lula e Bolsonaro devem investir pesado em suas campanhas e reforçar as bandeiras que os trouxeram até aqui. A expectativa agora é saber quais candidatos apoiarão cada um deles.
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Por Bianca Sousa – Redação Fala!