A 3ª temporada de La Casa de Papel estreou ontem e, após fazer os fãs segurarem por muito tempo a ansiedade, a plataforma de streaming finalmente revelou os 13 episódios instigantes. Confira:
Alerta de Spoilers
Nas cenas iniciais, o Professor possui uma aparição importante, mostrando ao grupo os protestos que estão ocorrendo pelo mundo, em que os manifestantes usam o famigerado macacão vermelho e a máscara do artista catalão Salvador Dalí, com imagens de protestos que realmente aconteceram, inclusive na cidade do Rio de Janeiro.
Nova casa, mais recursos
Nada como ter dinheiro para esbanjar
Vemos mais recursos nos cenários dessa vez. Não é à toa, o criador da série, Álex Pina, já havia comentado que os episódios foram gravados sem limite de orçamento, o que deu mais “liberdade” para ousar na produção.
As missões perdem espaço – mas a série ganha
Mas como nem tudo são flores, deixem de lado aquela sensação excitante de se deparar com novidades e surpresas. Agora as missões perdem um pouco o fôlego e dão lugar a outros motores de ação. Como o resgate de Rio, que é o principal tema dessa temporada.
Após ser capturado e torturado pela polícia, os personagens agora têm a responsabilidade de salvar o companheiro, que irão defendê-lo com toda a garra possível, abrindo guerra contra o Estado, com direito a advogado e juízo final.
Apesar de ser um tema importante, não possui o mesmo movimento frenético da justiça na primeira temporada que, a fim de negociar com o Estado, o grupo invade o Banco da Espanha e podemos sentir a adrenalina de ver reféns assustados e acordo agoniantes.
Alguns excessos podem parecer um pouco cansativos, mas a chegada de novos personagens em La Casa de Papel proporciona uma dinamização à história que pode ser muito agradável para a maioria dos telespectadores, além de dar uma repaginada na equipe.
Afinal, Berlim morreu?
O personagem, dado como morto no fim da segunda temporada, volta em meio a flashbacks que mostram a origem do plano hoje colocado em prática pelos assaltantes. Berlim vive bem na Itália, e debochado como sempre e sem abrir mão de sua inteligência, que garantiu algumas virtudes ao grupo. É importante lembrar que a temporada não segue um modelo cronológico, e por isso há viagens que levam a pelo menos sete momentos diferentes dentro de um período de cinco anos.
Nairóbi e Tokio: as donas do matriarcado
Nairóbi representou todas as mulheres que gostariam de derrubar o patriarcado declarando, no meio da última temporada, o início do matriarcado. E realmente, não podemos negar que há um fôlego mais combatível das figuras femininas nesta terceira temporada de La Casa de Papel, com roubos sendo encabeçados por Nairóbi, ou as atitudes fortes de Tokio em um campo mais “social”, por exemplo. No entanto, ainda é o Professor que continua ditando as regras do bando, com Berlim ainda como o “big-boss”.
Bella Ciao diz tchau?
Não podemos negar que parte do sucesso de La Casa de Papel esteve ligado à música italiana Bella Ciao, que aprisiona os ouvidos de quem a escuta e garante alguns muitos arrepios de tanta firmeza e ânimo que a canção proporciona.
Mas esse é um detalhe que preferimos não expor. Para saber se a trilha sonora de La Casa de Papel ainda continuará sendo um símbolo da série, sugerimos a você assistir La Casa de Papel. Mas vai uma dica: talvez você possa curtir a canção cubana Guantanamera.
