Desde os primórdios da existência do repasse de informação de modo concreto, sendo não apenas uma esfera pública como espaço de discussão para formação de consenso, a imprensa era controlada de acordo com os mais poderosos em questão.
Hodiernamente, a população tende a depositar na mídia uma confiança de democracia. Entretanto, há uma dicotomia presente na realidade do jornalismo, sendo essa o comprometimento com a sociedade versus o comprimento com o negócio.
Obtendo como papel principal de comunicar, informar e ser um recorte da realidade, as mídias constituem instâncias que detêm poder social. O público enxerga o jornalismo como uma ponte entre seus desejos e o governo, uma vez que saber confere autoridade, permitindo que a sociedade esteja ciente dos fatos ocorridos, rompendo com a centralização do conhecimento, e fortalecendo a ideia de democracia.
Ainda assim, segundo a teoria instrumentalista, a qual argumenta que notícias são instrumentos para determinados interesses políticos, quase sempre existe um alinhamento ideológico, afinal, nenhuma informação é 100% imparcial.
Todavia, o jornalismo segue com seus papéis básicos de transmitir informação, garantir a maior transparência possível no repasse de acontecimentos retirados das fontes e mediar o debate público.
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Por Bianca Viana – Fala! Faculdade Mauricio de Nassau – PE
