João Paulo Diniz, filho do empresário e fundador do grupo Pão de Açúcar Abílio Diniz, morreu neste domingo (31), em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. O empresário tinha 58 anos e, segundo fontes próximas, ele teria saído para correr e, após voltar, foi encontrado morto no banheiro. A causa da morte não foi confirmada e familiares suspeitam de aneurisma ou infarto.
A assessoria de imprensa da família Diniz confirmou o ocorrido:
A família Diniz informa o falecimento de João Paulo Diniz. O empresário deixa quatro filhos e uma esposa. A família pede que seu luto seja respeitado nesse momento difícil
Quem era João Paulo Diniz?
João Paulo Diniz foi um dos maiores empresários do país, dono de uma empresa que investia em setores como academia, tecnologia, restaurantes, imobiliário e mobilidade.
Além de sua atuação no ramo de empreendedorismo, ele também era apaixonado por esportes. Em 1986, ele começou a praticar triatlo e participou de diversas maratonas, sendo a última delas neste sábado (30), junto com o triatleta Juraci Moreira.
Devido a sua paixão, o empresário apoiava iniciativas do meio. Entre elas, ele era Presidente do Pacto pelo Esporte, uma ação que tem como objetivo ajudar entidades do setor esportivo.
Na última quarta-feira (27), o empresário anunciou o lançamento da SIGA Latin America, uma iniciativa que tem o objetivo de ofertar transparência e boa governância em projetos do esporte brasileiro.
Acidente aéreo em 2001
No dia 27 de julho de 2001, João Paulo Diniz sofreu um acidente aéreo, quando o helicóptero que voava para São Sebastião, litoral de São Paulo caiu durante uma forte tempestade. O empresário estava acompanhado da namorada, a modelo Fernanda Vogel, que, assim como o piloto do helicóptero, não sobreviveu.
João Paulo e o copiloto, Luiz Roberto de Araújo Cintra, nadaram por 1h 30 até chegarem a praia e sobreviveram. Os dois foram levados ao hospital, mas não apresentaram nenhuma sequela.
A família de Fernanda Vogel foi indenizada pelo acidente e o Grupo Pão de Açúcar, que pertence a família Diniz, precisou pagar R$ 2,1 milhões.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!
