Faculdade particular ou pública? Essa é uma dúvida recorrente nos alunos do Ensino Médio. Mas, afinal, quais são as diferenças entre elas?
A princípio, é claro, a maior diferença entre elas é a questão monetária: cursar uma faculdade pública não custa ao estudante, já que a instituição é mantida pelo governo, enquanto cursar uma faculdade particular, a não ser em casos de bolsa de estudos, custa ao aluno um valor que varia em cada instituição.
No entanto, dinheiro não define um curso como bom ou ruim. Desta maneira, uma faculdade pública não é pior ou melhor porque não é paga. Nem mesmo o nome da instituição influencia diretamente em algo bom ou ruim.
Diante dessa circunstância, confira as peculiaridades de cada um dos modelos de ensino.
Veja as diferenças entre faculdades particulares e públicas:
Faculdade Particular
Nesse modelo de ensino são cobradas mensalidades no decorrer do curso, podendo existir 12 ou 13 parcelas por ano, conforme a universidade. Assim, a cobrança de pagamento acompanhará o período de duração do curso.
Além disso, no ensino privado há a possibilidade de fazer um financiamento ou ganhar uma bolsa de estudos. Sendo assim, o aluno poderá optar pelo financiamento estudantil da Caixa – o FIES – ou concorrer ao Prouni e ganhar uma bolsa de estudos financiada pelo governo e sem a necessidade de restituí-lo ao término do curso ou poderá concorrer a uma bolsa fornecida pela própria instituição.
Em geral, essas instituições tendem a ser menos concorridas do que as públicas, e os professores não são necessariamente pesquisadores – podem até sê-lo, mas o foco da instituição não gira em torno da pesquisa.
Faculdade Pública
Nessas instituições, o ensino é gratuito. Ou seja, não serão cobradas mensalidades ao longo dos anos cursados.
Desta forma, a concorrência acaba sendo maior pela quantidade de pessoas que não tem possibilidade ou preferem não pagar uma particular.
Mais do que isso, essas instituições fornecem bolsas de alimentação e do livro com base na renda familiar. Além disso, algumas oferecem bolsas de moradia também, através do pagamento de alugueis de apartamentos próximos à faculdade ou dentro dela sem o auxílio monetário, baseando-se na distância do aluno do local de estudo – outra cidade, por exemplo.
O “acesso” aos professores costuma ser um pouco mais difícil do que em uma faculdade privada, sendo a maioria das conversas rápidas e objetivas.
Ainda há cotas raciais e socioeconômicas nessas universidades, variando a quantidade de vagas disponíveis conforme o local e o curso.
Já com relação à infraestrutura, o foco das faculdades públicas não reside tanto neste campo, mas sim na pesquisa e no valor humano do curso. Sendo assim, até a escolha de professores reflete essa postura, uma vez que os profissionais são necessariamente pesquisadores.
