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Espaços culturais X coronavírus: como ambientes foram impactados

É quase um consenso que a cultura e seus espaços de ambientação foram os setores mais prejudicados pela atual pandemia do coronavírus. Desde março de 2020 – quando surgiram os primeiros casos da doença – cinemas, museus, shows e todo e qualquer tipo de ambiente que favoreciam a aglomeração tiveram de ser rigorosamente suspensos. 

A pandemia, portanto, impôs a mudança da dinâmica de contato entre a cultura e a população, que recorreu quase inteiramente à esfera virtual como alternativa. Porém, ainda que esse recurso tenha sido aplicado pelos mais diversos segmentos culturais, os efeitos da crise ainda permanecem em razão do alcance insuficiente atingido e a complexidade da transição das plataformas (presenciais e digitais), na qual a única exceção é o setor da música.

Impacto da pandemia no setor econômico

Vale ressaltar, também, o setor econômico. O impacto da Covid-19 no vínculo cultura-economia foi agudo, já que o setor da economia criativa representa cerca de 7% do PIB mundial, além de caracterizar aproximadamente 144 milhões de profissionais no mundo que dependem dos meios culturais para sobreviver.

A ONU citou exemplos como Filipinas e Uruguai, que instauraram fundos de contribuição aos artistas durante a pandemia, enquanto a Alemanha e os Emirados Árabes Unidos se ofereceram para comprar seus produtos e encomendar obras durante a quarentena.   

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“Fique calmo e lave suas mãos”, tradução do cartaz em meio ao coronavírus. | Foto: Reprodução.

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Por Bruna Beato – Fala! Cásper

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