O que é o amor? Um sentimento? A imaginação? Uma reação química? São tantas as opções que fica difícil definir o que essa palavra realmente significa. Ainda mais quando se tem uma lista com 7 casamentos falidos, definir o amor acaba sendo complexo demais. É este o tema abordado pelo livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, da autora Taylor Jenkins Reid.
Análise crítica de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
Em uma biografia, escrita pela autora Taylor Jenkins Reid, sobre a fictícia estrela de Hollywood Evelyn Hugo, esse assunto é muito detalhado e surpreendente. Apesar de sua enorme fama casamenteira, poucos foram os homens com quem Hugo realmente se casou por amor.
A atriz passou por relacionamentos abusivos, objetificação, interesses pessoais e muitas outras aventuras nem tão amorosas, para, então, se dar conta do que realmente era amar e ser amada.
Está parecendo fácil né? Pois não pense isso nem por um segundo sequer. Toda a história de Evelyn tem um por trás dos panos bem escondido e com sua vida amorosa não foi diferente.
P.S: Talvez seu grande amor nem esteja na lista dos 7 casamentos.
Evelyn cresceu sem a mãe, com um pai alcoólatra e abusivo, sem perspectiva alguma de vida. Foi contra a maré e buscou realizar seus sonhos, mesmo que para isso precisasse mudar muitas coisas em si mesma. E assim, ocorreu seu primeiro casamento, puramente por interesse em crescer na vida.
A atriz era inteligente, sagaz e sabia o que fazer, como fazer e quando fazer. O livro não trata somente desses namoros e casamentos que passaram por sua vida, também conta como era Hollywood fora das câmeras (confesso que essa me pegou desprevenida, me fez parar e refletir mais sobre tudo o que vejo e acredito). Além disso, traz diversas lições de vida.
Durante a leitura, precisei parar várias vezes de ler para poder chorar um pouco e repensar minhas atitudes. Evelyn é tão empoderada, forte e sábia que me fez querer ser um pouquinho mais como ela. Até mesmo seus erros, que não foram poucos, me fizeram ver que nem tudo é perfeito, mas que temos o poder de escolher qual a melhor versão de nós que podemos ser para superar cada um desses erros.
Não me arrependo das mentiras que contei, ou de ter magoado as pessoas. Aceito o fato de que às vezes fazer a coisa certa obriga a gente a pegar pesado. E tenho compaixão por mim mesma. E acredito em mim.
Evelyn Hugo
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Por Julia Adefonso – Fala! Cásper