Desde o início da epidemia do Coronavírus, circulam muitos rumores sobre remédios para curar o vírus. As redes sociais estão se tornando o local ideal para os difusores de fake news e um deles despertou o interesse do governo francês, na Europa.
CORONAVÍRUS: ENTENDA O QUE É FATO E O QUE É FAKE
Em 3 de fevereiro, Bizzle Osikoya, um empresário nigeriano, compartilhou uma imagem que deixou os internautas intrigados. O empresário compartilhou a imagem de um relatório falso que afirmava que a cocaína poderia matar o vírus.
Para combater a falsa notícia, o Ministério da Solidariedade e Saúde rapidamente compartilhou uma nota:
Não, a cocaína não protege contra o COVID19. É uma droga viciante que causa efeitos colaterais graves e prejudiciais à saúde das pessoas.
Afirma o Ministério da Solidariedade e Saúde
A fraude é o resultado de uma montagem em um gerador de Breaking News, conforme explicado pela associação austríaca Mimikama. Com essa ferramenta, o usuário pode criar um título e um banner e, assim, imitar a configuração de imagens dos canais de informação. Para dar mais credibilidade à fonte, Bizzle Osikoya fotografou a tela do computador.
A guerra do Twitter contra as fake news está longe de terminar. A rede social fez a aquisição da empresa Fabula AI, em 2019, para combater o fenômeno. No entanto, algumas publicações ainda conseguem passar pela análise ainda assim.
Na França, apenas informações falsas que possam perturbar a ordem pública e afetar a imparcialidade das pesquisas podem ser relatadas. Este mês, a plataforma lançou a rotulagem de conteúdos falsos e vários tweets já pagaram o preço por essa nova política.
Donald Trump chegou a ver uma de suas publicações rotulada como “mídia manipulada”, agora, com relação ao coronavírus COVID-19, o Twitter contacta o site do governo francês e as informações relacionadas ao vírus para delatar informações possivelmente falsas.
‘007 – SEM TEMPO PARA MORRER’ É ADIADO POR 7 MESES POR CORONAVÍRUS
No Brasil, a notícia de que o Loló, droga semelhante ao Lança-Perfume, curava o Coronavírus também circulou nas redes sociais durante o Carnaval. Um áudio começou a circular pelos aplicativos de mensagem.
A droga é usada por inalação e, de acordo com a informação falsa, seria a cura para o coronavírus. Apesar de se parecer com uma piada, a mensagem ganhou grande repercussão. No entanto, a droga, uma mistura de éter e clorofórmio, além de não curar a doença, representa um grande risco para a saúde e é proibida pelas autoridades.