Anabolizantes são variações sintéticas da testosterona feitas em laboratório, e têm como principal função a reposição ou adição desse hormônio. Normalmente, esses compostos são utilizados por atletas de fisiculturismo, que têm como principal objetivo a hipertrofia muscular, que é o processo de crescimento dos músculos.
Impactos dos anabolizantes no corpo humano
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, que é responsável por regular os níveis de massa muscular, a fertilidade, distribuição de gordura, entre outras funções. Ela pode também ser produzida pelos ovários, porém, em quantidades muito menores. Na hipertrofia, a testosterona possui um papel fundamental, uma vez que, quando os níveis desse hormônio estão baixos, o ganho de massa reduz drasticamente, e quando estão altos, o ganho de massa torna-se mais fácil e mais rápido.
Quando um atleta que faz o uso dos anabolizantes, que normalmente ocorre por meio de cápsulas ou injetada no próprio corpo, os níveis de testosterona sobem consideravelmente, podendo atingir até o dobro do normal para o corpo humano (entre 300 e 900 nanogramas por decilitro de sangue), aumentando os resultados em comparação aos atletas naturais, que não fazem o uso de hormônios externos.
O uso dessas drogas está diretamente ligado à produção da testosterona, pois, quando utilizadas por muito tempo, a produção natural desse hormônio diminui consideravelmente, causando o desequilíbrio hormonal e o aumento da produção do estrógeno, hormônio presente em abundância nas mulheres.
Por isso, é possível observar diversos efeitos colaterais em usuários de esteroides. Nos homens, é comum a diminuição da produção de espermatozoides, atrofia testicular, acúmulo de gordura nas mamas (ginecomastia), calvície, impotência sexual e infertilidade. Já nas mulheres, pode-se notar o engrossamento da voz, crescimento de pelos e a redução dos seios. Além da chance de desenvolvimento de câncer no fígado e problemas de circulação sanguínea, por isso, os anabolizantes são extremamente contraindicados pelos médicos.
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Por Lucas Teixeira de Oliveira – Fala! Metodista
