sexta-feira, 22 novembro, 24
HomeUrbanoConfira cinco lendas urbanas japonesas completamente assustadoras

Confira cinco lendas urbanas japonesas completamente assustadoras

Sabemos que o Japão é berço de uma cultura mundialmente admirada e também terra natal de lendas completamente assustadoras, ganhando os corações dos amantes de terror e tirando o sono até dos mais corajosos.

Sendo assim, abaixo, estão reunidas as mais macabras 5 lendas urbanas japonesas, que lhe convidam a embarcar nessa vertente fascinante e misteriosa da cultura da terra do Sol nascente.  

Lendas urbanas japonesas

1- A Boneca de Okiku 

Boneca de Okiku
Boneca de Okiku. | Foto: Reprodução.

De acordo com a lenda, a boneca do estilo “okappa”, com cabelos curtos à altura do queixo e franja, foi adquirida em Hokkaido por Eikichi Suzuki, em 1918, almejando um belo presente para Kikuko, sua irmã mais nova.

Logo, o presente e a garotinha se tornaram inseparáveis, porém, cerca de um ano depois, Kikuko veio a falecer após um forte resfriado. Com isso, a família construiu, em memória da garota, um santuário no qual acomodou a boneca e a nomearam de “Okiku”.

Com o passar do tempo, notaram um misterioso e progressivo crescimento dos cabelos da boneca, que continuou mesmo após o pai de Kikuko dar a boneca para o Templo Mannenji, devido a uma mudança da família. Surgiram especulações que estudos científicos constataram que os cabelos contidos na boneca seriam humanos, alimentando ainda mais todo o mistério dessa história macabra.

Ficou curioso? Saiba que o templo está disponível para visitas e você pode conferir de perto como estão os belos cabelos de Okiku. 

Sugestão: No jogo eletrônico Fatal Frame III (desenvolvedor Tecmo, plataformas PlayStation 2 e PlayStation 3), é possível encontrar a representação da boneca em um móvel no quarto da personagem Miku. 

2- Túnel Kiyotaki 

Túnel Kiyotaki
Túnel Kiyotaki. | Foto: Reprodução.

O túnel está localizado em Kyoto e foi construído entre os anos de 1927 e 1928, sob mão de obra precária e más condições de serviços. Devido ao trabalho escravo e insalubre, diversos funcionários vieram a falecer no decorrer da construção e, de acordo com a lenda, seus espíritos não conseguiram sair do local e estão condenados a vagar pelos 444 metros do túnel por toda a eternidade, sendo que o número 4, conforme superstições japonesas, é considerado como azarado, podendo até mesmo atrair a morte.

Dentre os relatos assustadores daqueles que enfrentaram esse mistério, estão incluídos gritos nos arredores e aparições de espíritos que causaram acidentes fatais, e somente os mais corajosos estão dispostos a frequentar o local amedrontador ao anoitecer. 

3- Aka Manto (Capa Vermelha) 

lendas
Aka Manto, umas das lendas urbanas mais temidas. | Foto: Reprodução.

De acordo com esta lenda um tanto quanto cômica, mas nem por isso menos assustadora, uma entidade maligna surgirá em um banheiro público caso você for utilizá-lo e perceber que não há papel higiênico à disposição.

Aka Manto teria sido um homem muito belo e galanteador, sempre rodeado por muitas mulheres, porém uma de suas amantes não aceitava tal situação e acabou deformando seu rosto durante um doentio ataque de ciúmes, fazendo com que ele utilizasse uma máscara para esconder o ocorrido.

Dessa forma, ele vaga pelos banheiros em busca de vingança e oferece a suas vítimas a escolha entre um papel vermelho e outro azul. Se optar pelo vermelho, será mutilado em pedaços até que a sua roupa esteja completamente tingida com sangue e, caso escolha o azul, será estrangulado até que o seu rosto fique azul devido à falta de oxigênio.

Também existe a versão alternativa da lenda que é o “Aoi Manto” (capa azul), na qual se optar pelo papel vermelho, tem a pele das costas arrancada de modo que fique parecida com uma capa vermelha e, se escolher o azul, tem o sangue do corpo drenado até a morte. 

Sugestão: Jogo eletrônico de ação Aka Manto (desenvolvedor e estúdio Chilla’s Art, plataforma Microsoft Windows). 

4- Kuchisake-Onna  

lendas urbanas
Kuchisake-Onna, umas das lendas japonesas mais assustadoras. | Foto: Reprodução.

Diversas versões relatam a origem da “mulher da boca cortada”, como em que ela teria sido uma mulher muito vaidosa e bela, casada com um homem extremamente possessivo, que mutilou sua boca em uma crise de ciúmes e outras versões relatam que seria uma mulher desconhecida, que perseguia crianças e também possuía a boca cortada e utilizava uma máscara cirúrgica.

Quando se prepara para atacar, costuma realizar os seguintes questionamentos: “você me acha bonita?”, se a resposta for “sim”, ela retira a máscara, revelando seu terrível sorriso, uma grande língua vermelha se contorcendo e seus dentes afiados e volta a perguntar se ainda lhe acha bela, independente da resposta, você será mutilado e terá um fim terrível.

Se tiver sorte e for uma pessoa muito corajosa, pode responder de maneira que deixe a mulher confusa, como “você é mais ou menos bonita” e torcer para conseguir escapar dessa situação medonha.   

Sugestão: Filme Carved: The Slit-Mouthed Woman (direção Kōji Shiraishi).  

5- Cow Head (Cabeça de Vaca) 

lendas urbanas japonesas
Cow Head. | Foto: Reprodução.

Essa lenda horripilante teve origem no século XVII e, de acordo com relatos e rumores, um professor estava acompanhando sua classe durante uma excursão escolar e, ao longo do percurso, o professor decidiu entreter os alunos com algumas histórias. Os estudantes as ouviam vidrados e bastante atentos, até o início da história mais aterrorizante de todas: cabeça de vaca.

Logo nas primeiras palavras do professor, as crianças gritaram e entraram em estado de pânico, implorando para que a história fosse interrompida, mas ele se encontrava em estado de transe, se recusando a parar. Quando recuperou os sentidos, os estudantes e o motorista estavam passando muito mal, espumando pela boca, tremendo e desmaiaram. Não se sabe claramente o seguimento dessa lenda, porém, há boatos de que alguns alunos faleceram dias depois e o professor nunca mais contou essa história. 

Sugestão: Filme Gozu (direção Takashi Miike). 

___________________________________
Por Glícia Santos – Fala! Cásper

ARTIGOS RECOMENDADOS