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Confira alguns pontos turísticos para visitar no Tibete

Quando falamos do Tibete, essa pequena região autônoma chinesa, logo vem à mente o Dalai Lama e a cordilheira do Himalaia, local em que está situado o monte Everest. De fato, a região é bem elevada, conhecida por alguns como o teto do mundo, e transmite uma sensação de paz aos que por ali resolvem se aventurar.

Quem sonha em viajar para o Tibete deve levar em conta várias situações como fuso horário (11h à frente de São Paulo), sua temperatura pode variar de negativo até 10ºC e também existe um idioma regional, o tibetano é falado por mais de 8 milhões de pessoas.

Além destes dois fatores, é importante destacar que a altitude do Tibete é um dos grandes desafios para brasileiros que vivem em regiões planas. O território está localizado a 4.900 metros do nível do mar, um desafio e tanto para quem está apenas acostumado com treino funcional e pequenos exercícios em academia.

O turista que pretende visitar a região precisa ter um bom preparo físico para aproveitar todas as atrações que o Tibete oferece. Os mais aventureiros podem ainda experimentar uma passagem pela região do monte Everest, de tirar o fôlego.

O que visitar no Tibete?

Quem for à região, independente de sua cidadania estrangeira, deve primeiro conseguir uma autorização do governo chinês para fazer turismo no Tibete. De posse desse documento, o turista recebe permissão para visitar a capital Lhasa, ponto de partida para visitar outros locais.

Em Lhasa está localizado o Palácio de Potala, construído pelo 5º Dalai Lama, em 1645, é um dos pontos turísticos da região e foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco.

Palácio de Potala, no Tibet
Palácio de Potala. | Foto: Pixabay.

Lá é possível conhecer detalhes da residência oficial dos antigos Dalai Lama, mas fique atento. Só permitem a entrada de 1.600 turistas por dia.

Ainda em Lhasa, vale reservar um dia para visitar o Templo de Jokhang, o local mais sagrado para os tibetanos, construído no século VII e com sua bela arquitetura em madeira.

É nesse templo que está a estátua de Sakyamuni, mais famosa como o buda dourado.

Templo de Jokhang
Templo de Jokhang. | Foto: Pixabay.

Conta a história que Sakyamuni foi um príncipe que abdicou do reino para buscar uma solução para erradicar todo o sofrimento dos humanos e de todos os seres.

Depois de passear por Lhasa, é hora de se aventurar pelo interior do Tibete.

Talvez você já tenha lido a frase: aproveite a viagem, em algum lugar. Esta afirmação se encaixa perfeitamente quando você tiver no caminho para o lago Yamdrok. Trata-se de um caminho repleto de montanhas e neve que tornam a paisagem única e imagens que parecem saídas das telas do cinema.

O turista percorre cerca de 100 km de Lhasa até o lago em destino à cidade de Gyantse. O Yamdrok tem uma incrível cor turquesa, que provoca um belo contraste com as montanhas ao seu redor e é considerado sagrado pelos tibetanos. 

Ao viajar para Shigatse, a segunda maior região do Tibete, a sugestão é visitar o Monastério de Tashilumpu, templo budista construído pelo 1º Dalai Lama, em 1447. O “monte da glória” fica em uma colina no centro da cidade.

A região recebe turistas desde os anos 1980 e também monges peregrinos pelo seu forte apelo religioso. Aproveite o passeio para recarregar as suas energias.

Aos fortes, a glória. É assim que posso destacar quem deseja se aventurar pelo monte Everest, na cordilheira do Himalaia, que tem seu pico localizado a incríveis 8.848 metros de altitude. É um desafio celebrado por diversos alpinistas, mas também que já tirou a vida de milhares de pessoas.

Monte Everest
Monte Everest. | Foto: Pixabay.

Não é um roteiro comum para todo mundo. O que cabe aos turistas “normais” é uma visita ao acampamento base norte do Everest.

Este local recebe cerca de 35 mil turistas anualmente e está 5.150 metros acima do nível do mar, que também exige um bom preparo para quem for até lá. Se você tem interesse em visitar o local, é importante saber que, além da autorização para entrar no Tibete, deverá também solicitar uma outra para chegar à base do Everest.

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Por Mayk Souza – Fala! Anhembi

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