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Brasil 2022: Candidatos à Presidência Discutem Tecnologia


Ontem o Fala! esteve no Seminário Brasil 2022 – “O Futuro na Economia Digital”, realizado na 8ª edição do ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) Software Conference.

O seminário teve como convidados presentes os candidatos à presidência: Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (NOVO) e Eymael (DC), e também a candidata à vice-presidência da República, Kátia Abreu (PDT), para analisar o estudo “O Futuro na Economia Digital”, desenvolvido pelo Think Tank Brasil 2022.

O documento traz recomendações ao futuro presidente voltadas ao desenvolvimento do Brasil por meio de políticas de incentivo à tecnologia, e foi entregue a cada um dos candidatos. As principais propostas do documento são:

1- Educação: criar competências digitais em todo o ensino, do básico ao superior, pensando em empregabilidade.

2- Segurança Jurídica: talvez o principal problema do setor no Brasil, a insegurança jurídica atrasa grandes investimentos no setor.

3-Competitividade: fomento à inovação e liberdade econômica competitiva a nível internacional.

4-Internalização: fortalecimento empresarial visando a internacionalização do setor.


AS Principais Propostas de cada Candidato para a Transformação Digital no Brasil

Eymael foi o primeiro a discursar. Destacou sua atuação na constituinte como prova de competência para conduzir o Brasil no período de transformação digital. Defendeu um governo obsessivo por foco, planejamento e indicadores  de desempenho acessíveis à população. Além disso, Eymael disse que a transformação digital só é possível pela educação, e lembrou o papel importante que seu partido, DC, teve na concessão de bolsas de estudos pelo País.

Em seguida, foi a vez de Henrique Meirelles. Defendeu a estabilidade jurídica e econômica do ambiente como propulsor de transformações, além da desburocratização do setor e a educação como prioridade em curto e longo prazo, passando principalmente pela expansão do ensino técnico. Além disso, Meirelles destacou sua experiência positiva em grandes desafios na vida pública.

Depois foi a vez de João Amoêdo. O candidato traçou um paralelo entre a fundação do partido NOVO e a criação de uma startup. Defendeu uma maior liberdade econômica no País, com uma carga tributária mais simples e um ambiente mais favorável ao empreendedorismo; tornar o processo de documentação todo digital e copiar modelos bem sucedidos de países avançados na corrida tecnológica, como Israel (que hoje tem mais startups do que quase toda a Europa).

Por fim, foi a vez de Kátia Abreu. Ela defendeu mudanças na regra para condições de trabalho de mulheres grávidas e indicou que pode rever a jornada do teletrabalho (home office) e dos contratos intermitentes do setor de tecnologia. A senadora ainda defendeu isenção tributária em ganhos de capital de startups.

 

 

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