A série policial que está dando o que falar! O sucesso da série brasileira Bom dia, Verônica, produzida pela Netflix e originada do livro escrito por Ilana Casoy e Raphael Montes, é evidente.
A 2ª temporada da produção foi lançada no dia 03 de agosta e conta com Klara Castanho e Reynaldo Gianecchini para integrar o elenco, o que é um grande marco nas produções brasileiras do streaming.
Conheça a trama da produção e confira uma análise crítica!
Análise Crítica de Bom Dia, Verônica
Bom Dia, Verônica é uma série policial que acompanha Verônica Torres (Tainá Müller), uma escrivã da polícia de uma delegacia em São Paulo. Após presenciar uma mulher cometendo suicídio na sua frente, ela usa a sua profissão para dar voz e justiça para as mulheres que sofrem abusos físicos e psicológicos.
Desde a primeira temporada temáticas polêmicas são apresentadas nos episódios e na segunda parte da série não foi diferente. Temáticas como violência doméstica, negligência policial, abuso sexual, pedofilia e religião ilustram a série de forma nua e crua e do jeito mais cruel que pode ser apresentado.
Não é segredo para ninguém que o Brasil é o 5º país que mais comete crimes de ódio contra mulheres e os órgãos judiciais são negligentes em relação a esses crimes, de forma que os criminosos sempre são absolvidos ou presos por um curto período de tempo.
A grande história da 1ª temporada gira em torno da violência doméstica e predadores sexuais que buscam alvos considerados de fácil manipulação para cometer os abusos, além de mostrar ao público como a violência dentro das casas não são fáceis de serem combatidas, tanto para quem tenta ajudar como para a própria vítima.
Além de uma história extremamente bem escrita e estruturada, a produção da série, comandada por José Henrique Fonseca, Izabel Jaguaribe e Rog de Souza, é magnífica. O roteiro foi montado com ajuda dos autores do livro, Raphael Montes e Ilana Casoy, que atuaram como produtores executivos e roteiristas.
É uma série recomendada para maiores de 18 anos e é sempre bom estar alerta aos gatilhos, como abuso sexual, pedofilia, negligencia policial, suicídio, violência doméstica e psicológica.
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Por Maria Mesquita – Fala! São Judas