Esta é Bianca, universitária de 18 anos que mora com os pais, estudante de economia pela universidade São Judas e estagiária na área de mercados de capitais em um banco comercial.
Bianca faz parte de um grande número de alunos que iniciou na faculdade e, depois de algum tempo, percebeu que o curso em que estava matriculada não era bem aquilo que queria. A universitária estudou um ano de engenharia civil antes de ingressar no curso de economia.
Muitos estudantes enfrentam este dilema: iniciam em uma graduação e, durante algum tempo, sentem-se empolgados, afinal tudo é novo. Mas, com o passar dos meses, as aulas se tornam cansativas, o desânimo bate e muitas vezes isso reflete nas notas.
No meio desse processo, muitos acabam ficando pelo caminho, abrem mão da faculdade e trancam a matrícula. Há também os que se identificam em outras áreas, como foi com Bianca.
Eu encarei o curso de engenharia mas sentia dificuldade em realizar os trabalhos da faculdade, e também decidi trocar porque queria ter uma carreira no banco, uma carreira voltada à instituição financeira.
comenta a estudante.
Contar com o apoio dos pais e ter independência financeira para pagar a faculdade com o próprio dinheiro tornou essa transição mais leve. Além do estágio, Bianca faz trabalhos como cosplay aos fins de semana. Este segundo emprego é mais diversão do que trabalho para ela.
Eu gosto muito de cantar… atuo, danço, canto. Gosto de ver as pessoas felizes, e saber que eu sou parte do motivo delas estarem felizes, também me deixa feliz!
A universitária já pensa em aperfeiçoar seu talento artístico: o curso de artes cênicas já está em seus planos e revela que é possível sim conciliar a vida de artista com seu lado sério e formal nas rotinas do banco e faculdade.
Eu amo meus dois trabalhos. Estar no banco sempre foi um sonho de adolescente. Minha paixão pela arte existe desde muito pequenina e sempre cantarei e dançarei.
ressalta Bianca.
Fala!Universidades: Bianca, como você imagina estar daqui 10 anos?
“Olha… eu sonho, e sonho alto, quando comecei no banco disse para minha mãe que só sairia de lá quando me tornasse diretora. Acho que daqui 10 anos ainda não serei diretora, mas pelo menos uma analista sênior e ter concluído minha pós-graduação.”