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Ataque em igreja na França mata três pessoas, inclusive brasileira

Três pessoas morreram, entre elas uma brasileira, nesta quinta-feira (29), em um ataque à faca que deixou vários outros feridos em uma igreja no centro da cidade de Nice, França

França está em estado de alerta após ataque terrorista em igreja na cidade de Nice. FOTO: https://www.dw.com/pt-br/fran%C3%A7a-mant%C3%A9m-alerta-terrorista-m%C3%A1ximo-nas-festas-de-fim-de-ano/a-36590887
França está em estado de alerta após ataque terrorista em igreja na cidade de Nice. FOTO: DW.

Após ataque à faca na catedral de Nice, a França entrou em estado de alerta máximo. De acordo com o presidente francês, Emmanuel Macron, o país está sob ataque por terroristas islamitas.

O ataque ocorre 13 dias depois da morte de Samuel Paty, professor que foi decapitado após mostrar uma charge de Maomé em uma aula sobre liberdade de expressão, nos arredores de Paris.

Na noite da quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores em Brasília confirmaram que uma das pessoas assassinadas era brasileira. “O Governo brasileiro informa, com grande pesar, que uma das vítimas fatais era uma brasileira de 40 anos, mãe de três filhos, residente na França”, informou o Itamaraty em um comunicado.

Segundo informações da imprensa brasileira, a vítima era baiana, se chamava Simone Barreto Silva e morava na cidade francesa há 30 anos. De acordo com testemunha do ataque, suas últimas palavras foram: “Digam aos meus filhos que eu os amo”.

A polícia chegou a tempo de pegar o assassino e atirar em seu ombro. Segundo a imprensa francesa, o nome do criminoso é Brahim Aouissaoui, um homem tunisiano de 21 anos.

Esse não é o primeiro ataque terrorista na cidade. Em 2016, na comemoração da Queda da Bastilha, outro tunisiano atropelou mais de 500 pessoas, matando 86.

Além do ataque em Nice, na quinta-feira (29), um homem foi preso na Arábia Saudita depois de esfaquear um guarda do consulado francês na cidade de Jidá. O governo da França não confirmou uma relação entre os ataques, mas botou o país em alerta máximo: até 7 mil soldados vão proteger lugares de oração.

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Por Domitilla Mariotti – Redação Fala!

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