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As camisinhas do metrô são confiáveis? Confira nesta matéria

Para muitos, a camisinha é conhecida como a grande “vilã” do prazer sexual, no entanto, seu uso é extremamente recomendado pelo Ministério da Saúde para combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada.

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As camisinhas do metrô são confiáveis? Confira nesta matéria

Custando por volta de 5 reais a unidade, atualmente, os preservativos também têm sido distribuídos gratuitamente pelo governo nos metrôs de capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, já que são locais de grande circulação de pessoas. Portanto, mais fácil de atingir a população.

Porém, muitas pessoas ainda desconfiam da integridade da tal “camisinha do metrô”. Confira abaixo se o preservativo gratuito é realmente seguro:

A análise foi feita pela Proteste, revista de pesquisas e testes de utilidade pública. A camisinha passou por testes de laboratório para que sua qualidade fosse certificada e classificada. A camisinha do metrô é frequentemente comparada com preservativos vendidos nas farmácias, mas se engana quem acha que ela é de qualidade inferior. A avaliação feita em 2018 com a Vista-se, marca que abastecia os displays há dois anos, compreendeu desde a embalagem que envolve o preservativo até sua largura, comprimento, espessura e conforto na hora do sexo.

Camisinha marca Vista-se | foto: Reprodução
Camisinha marca Vista-se | foto: Reprodução

De acordo com a Proteste:

A largura do preservativo é adequada não apenas para proporcionar conforto, mas para evitar que o produto deslize. A Vista-se também está em conformidade quando o assunto é comprimento. Ela respeita o tamanho mínimo de 16 centímetros (desconsiderando-se o reservatório) estipulado pela legislação. A espessura foi outro ponto positivo: a camisinha é fina o suficiente para não comprometer o prazer durante a relação sexual.

Além dessas informações, a revista ainda lembra que não há necessidade de se preocupar com a camisinha estourar, pois os riscos são mínimos, bem parecidos com preservativos de marcas famosas.

Após encher o produto com ar, como se fosse um balão, constatamos que sua capacidade volumétrica e de pressão de estouro respeita os padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que diminui, e muito, a chance de ele se romper durante o uso. Conferimos ainda se a camisinha trazia orifícios. E a boa notícia é que não encontramos um buraquinho sequer.

Vale lembrar que a camisinha masculina que tem sido distribuída gratuitamente atualmente é da marca Se Liga, mas promete o mesmo padrão de qualidade ou superior.

Camisinha marca Se Liga | foto: Reprodução
Camisinha marca Se Liga | foto: Reprodução

A ginecologista Raquel Grecco garante a qualidade da camisinha distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS):

A camisinha distribuída gratuitamente é segura, já que passa por diversos testes de inspeção e resistência. Porém, até chegar ao consumidor, no caso dos foliões, pode ser submetida à ambientes quentes demais e até à umidade.

A doutora Grecco ainda dá dicas para quem pretende curtir esse Carnaval sem medo de ser feliz:

Por isso devemos sempre estar atentos: a embalagem do preservativo deve estar intacta, não guardá-lo sob o calor como bolsas, carteiras, mochilas ou porta-luvas do carro por muito tempo, observar o prazo de validade e não abrir a embalagem utilizando os dentes, pois isso pode perfurá-lo.

Além da Vista-se, outras marcas também foram analisadas na mesma época. Confira a classificação:

Tabela de dados retirada do site Proteste

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Por: Nayara Salaverry – Fala! Universidades

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