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Animais de abrigos: entenda como é possível ajudar 

Entrou em vigor no dia 21 de fevereiro a lei federal que impede a eutanásia de cães e gatos vivos pelo centros de zoonose, canis públicos e estabelecimentos similares. A ideia da lei é evitar a mortes destes animais e incentivar o controle da reprodução daqueles que vivem nas ruas por meio da castração e da adoção. Será que uma lei pode resolver o problema? É claro que somente a lei, por si própria, não irá acabar com esta situação. No entanto, a lei é um grande avanço no que tange ao direito dos animais.

Animais abandonados
Entenda como ajudar os animais abandonados. | Foto: Reprodução

Animais abandonados

Nos grandes centros urbanos brasileiros é possível identificar animais que foram abandonados por seus donos, que fugiram de suas casas ou ainda aqueles que são frutos da relação daqueles que já estavam nas ruas. Em todo país os centros de zoonose e canis tentam a todo custo remover aqueles que estão na rua com o intuito de garantir a limpeza e saúde urbana. O grande problema está no fato seguinte: o que acontece com aqueles que são retirados das ruas?

Via de regra, os cães e gatos de rua são levados a canis, centros de zoonoses e locais específicos para serem cuidados até que se encontre um novo lar para eles. O fato é que cuidar destes animais pode significar um massivo gasto aos cofres públicos. Quem tem um pet em casa sabe que eles exigem muitos cuidados com alimentação, banho e tosa, tratamento de doenças e muito mais. E quem arca com os custos dos animais de rua?

A lei aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro prevê que os animais de rua não sejam sacrificados a menos que representem perigo real de risco à saúde humana e de outros animais. Dessa forma, o intuito da lei é que as prefeituras e a sociedade em geral se conscientize sobre a importância de cuidar deles, a adoção responsável e coloca a castração como alternativa para a redução do número de animais abandonados nas ruas pelo país afora. 

Em todo país, existem leis e projetos que visam incentivar a adoção de pets. Porém, o fato é que ainda há muita resistência e muitos problemas. O primeiro grande entrave é que a população em geral não dispõe de recursos suficientes para cuidar dos pets. Outro ponto está no fato de que cada vez os brasileiros estão indo morar em apartamentos e condomínios que dispõem de regras específicas para a posse de animais. Outro aspecto é também a ausência de políticas (públicas e privadas) unificadas que influenciam a adoção e criação desses seres vivos.

Antes da lei, os animais que não eram adotados eram sacrificados. Após a lei, a tendência é a de que haja redução do número de eutanásias praticadas contra eles Porém, somente o tempo dirá o que irá acontecer. 

Como podemos ajudar?

  1. Incentive seus amigos, familiares e conhecidos à adoção responsável e consciente dos benefícios que estes animais podem oferecer às famílias;
  2. Faça a castração dos seus animais em casa evitando que eles sejam doados ou ainda abandonados devido a falta de recursos ou ainda a adoção por pessoas irresponsáveis;
  3. Denuncie quaisquer irregularidades contra os animais em abrigos;
  4. Ajude uma ONG. Faça pequenas doações, postagens e outras ações que se façam necessárias;
  5. Cobre de seus representantes a destinação de verbas públicas e a criação de projetos de lei que combatam maus tratos aos animais;

Se cada um fizer a sua parte é possível combater os maus tratos aos animais de rua e também daqueles que estão em abrigos espalhados pela sua cidade.

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Por Paulo Machado – Fala Universidade Federal do Amazonas!

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