O xilitol, por ser um edulcorante natural de baixa caloria, tem sido a escolha de muitas pessoas para substituir o açúcar sem deixar de lado o sabor, afinal, ter uma vida saudável não é sinônimo de privações alimentares. Entretanto, deve-se ter atenção ao consumo deste alimento, pois em alguns casos ele pode desenvolver alguns problemas gastrointestinais.
É um ingrediente que faz parte do grupo High FODMAP, ou seja, alimentos classificados como Fodmaps, a sigla em inglês para oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis. Eles consistem em carboidratos de cadeia curta, de difícil absorção que, pelo seu poder osmótico, aumentam o volume do líquido na luz intestinal e são fermentados pelas bactérias intestinais causando assim gases, distensão abdominal e dor abdominal.
Os oligossacarídeos incluem incluem trigo, centeio, muitas frutas, legumes e leguminosas. A lactose é o principal FODMAP dissacarídeo, as principais fontes são o leite, iogurte e queijo. Entre os monossacarídeos se destaca a frutose, incluindo algumas frutas e mel.
O xilitol faz parte do grupo dos “polióis”: sorbitol, manitol, xilitol, e os demais adoçantes cujo nome termine em “ol”, presentes em alimentos diet ou até light, que devem ser evitados ou excluídos da dieta por pessoas que apresentam os sintomas de flatulência e distensão abdominal frequentes. É interessante ressaltar que indivíduos sensíveis, deprimidos e imunodeprimidos são os mais acometidos dos sintomas.
Além das informações já citadas, a entrevistada Juliana Veloso, nutricionista (CRN: 21891), disse que alguns estudos recentes têm demonstrado que os Fodmaps são os vilões para o desencadeamento da síndrome do intestino irritável, excesso de gases e outros distúrbios intestinais. Sendo assim, fique atento aos sinais que o seu corpo dá após a ingestão de determinadas substâncias!
Por: Izadora Del Bianco (@izadbr)