Após um terremoto no Japão de magnitude 7,6 acontecer ontem, 1° de janeiro, autoridades do país apontam que o ocorrido deixou, ao menos, 48 mortos, além de ter deixado feridos e danificado a infraestrutura do local.
O terremoto no Japão atingiu as províncias de Ishikawa, Niigata, Fukui, Toyama e Gifu, localizadas na região central do país.
Como estão as cidades após o terremoto no Japão?
No momento, as autoridades estão procurando desaparecidos depois do deslizamento de terra e desabamento de edifícios. As equipes enfrentam tremores secundários e estradas danificadas. Por volta das 05h no horário de Brasília, foi registrado um tremor de magnitude 4,6.
Uma das cidades que mais foram afetadas com o ocorrido foi Wajima, em Ishikawa, onde pelo 25 casas foram destruídas, além de carros engolidos pela terra e pontes desabadas. As chamas do incêndio queimaram mais de 200 estruturas em Wajima.
O governador de Ishikwa, Hiroshi Hase, escreveu no X (antigo Twitter): “Estamos numa situação terrível, com muitas casas de madeira desabadas devido ao terremoto, danos causados pelo que parece ser um tsunami e vários barcos e carros virados no porto de Iida”.
“Estamos numa corrida contra o tempo e continuaremos a fazer o nosso melhor para salvar vidas”, acrescentou.
O terremoto no Japão
O terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o Japão ocorreu na tarde do dia 1° de janeiro. O tremor mais forte aconteceu a cerca de 30 quilômetros a leste-nordeste de Wajima, alcançando uma profundidade provisória de 16 quilômetros.
As autoridades chegaram a emitir um alerta de tsunami, prevendo ondas de até 5 metros. No entanto, nesta terça-feira (02), os alertas de tsunami forma suspensos, mas recomenda-se que trabalhos marítimos sejam evitados.
Segundo o Itamaraty, nenhuma das vítimas do terremoto no Japão são brasileiras. O Ministério está em contato com as autoridades locais e as comunidades brasileiras do país e, até o momento, não há registro de brasileiros mortos.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!