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Roda de Chorinho: confraria reúne gerações de apaixonados pela música

Uma confraria de Samba, choro e poesia reúne amigos que têm em comum o gosto pela boa música e arte em geral. O grupo traz uma das principais manifestações artísticas do País: o chorinho. O estilo surgiu em meados do século 19 e se popularizou nas notas de Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Antônio Callado e Ernesto Nazaré. A Roda de Chorinho acontece  aos sábados, a partir das 14h, no espaço cultural Raízes de Aruanda, localizado na cidade de Macaé, no estado do Rio de Janeiro. A entrada é gratuita.

Roda de Chorinho
Grupo realiza a Roda do Chorinho. | Foto: Reprodução

A Roda de Chorinho

A Roda do Chorinho comemora 22 anos de existência devolvendo a alegria, música e diversão após um mundo pandêmico. ” A pandemia veio mostrar pra gente o quanto a confraria é importante e a gente ficou naquela expectativa de que vai ser quinze dias, só mais um mês, seis meses, daqui a dois meses a gente vai se reunir, o tempo estava passando e a gente não conseguiu, então isso ficou muito claro na cabeça da gente como esse espaço aqui é importante” afirma Ivone, Produtora Cultural.

” A confraria nada mais é que um grupo de pessoas que se unem com o mesmo propósito, a gente na verdade não queria compromisso  com bar, era o compromisso da amizade da música. Então era uma confraria aliada a isso, a poesia entrou porque há muitos amigos poetas e compositores.”, explica Ivan, Produtor Cultural.

Para o público que frequenta, o espaço é uma forma de ouvir boa música e de graça. ” Eu gosto de ir lá pra encontrar os amigos, ouvir poesia e escutar choro e samba tocados por eles”, disse a professora de história da Escola Técnica Municipal Natálio Salvador Antunes, Maria Elvira Figueiredo.

O regional de choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete, etc.), e pelo cavaquinho, violão e pandeiro no acompanhamento. ” É uma fonte de cultura musical para todos os ritmos é quase isso mesmo, você está vivendo a história  porque no meio da música sempre tem alguém que conta a história daquela música, é um espaço de conexão, de renovação e energia”, ressalta Ivone.

A advogada e professora de história Valéria Reis, concorda. ” Eu me conecto com as pessoas e as músicas me agradam é o local onde encontro música de qualidade, poesia, alegria e inspiração”. disse ela. O  choro é a representação  da formação instrumental e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.

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Por Victoria Azevedo – Fala Universidade Cruzeiro do Sul!

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