Atualmente, as Olimpíadas estão entre as maiores competições esportivas do mundo. A cada 4 anos, os países se unem para disputar diversas modalidades e definir os melhores entre os melhores. Este ano, os Jogos Olímpicos em Tóquio foram um sucesso, com novas modalidades, recordes e destaque para atletas brasileiros.
Essa, no entanto, nem sempre foi a realidade dos jogos. Com seu início na Grécia Antiga, a competição era uma forma de exaltar os atletas e combatentes gregos, além de ser um presente aos deuses. Porém, em 393 d.C, os Jogos Olímpicos foram cancelados e as competições ficaram muitos anos sem acontecer. A seguir, saiba o que houve para que as Olimpíadas fossem canceladas.
Entenda a proibição das Olimpíadas em 393 d.C
Muitos conhecem e acompanham os Jogos Olímpicos, mas poucos sabem que em 393 d.C, as Olimpíadas foram suspensas. Após a invasão ao território grego e conflitos religiosos, o Império Romano, comandado por Teodósio I, cancelou o evento.
Por quase 300 anos, atletas das cidades-estados participaram de competições em cinco modalidades diferentes, em uma época em que apenas o primeiro colocado era premiado. Porém, no ano de 393, Teodósio I interrompeu a competição, alegando que a adoração a mais de um deus era errado, e, por ter se convertido ao cristianismo, cancelou o evento.
No entanto, engana-se quem pensa que o motivo para o cancelamento momentâneo das Olimpíadas foi apenas religião. No ano de 149 a.C, o Império Romano invadiu a Grécia e começou a ameaçar a cultura da região, inclusive, os Jogos Olímpicos. Ou seja, a interrupção da competição levou mais de 450 anos para ser concretizada.
Apenas no ano de 1896, as Olimpíadas voltaram a ser disputadas de maneira legal, em Atenas, na Grécia. Até então, a prática era marginalizada. Na época, os jogos duraram pouco mais de uma semana, com 241 atletas homens, que representaram 14 países em 9 esportes diferentes.
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Por Pedro Cohem – Fala! ESPM-SP