Olimpíadas: 5 curiosidades sobre as instalações dos atletas

Os Jogos Olímpicos 2020 estão sendo sediados em Tóquio e iniciaram-se, oficialmente, em 23 de julho de 2021, devido ao atraso causado pela pandemia do coronavírus. Aproximadamente 18 mil atletas e comissões profissionais hospedam a Vila Olímpica, composta por 21 prédios, refeitório, área comercial e área de lazer, ocupando 440 mil metros quadrados na costa de Tóquio, em Harumi, e disputam as Olimpíadas.

A Vila Olímpica foi construída zelando a inclusão, sustentabilidade e cuidados de segurança contra Covid-19. Confira, a seguir, 5 curiosidades sobre as instalações dos atletas olímpicos em Tóquio:

5 curiosidades sobres as instalações nas Olimpíadas 2021

1- Acomodação

Os quartos suportam até 8 pessoas, porém são ocupados apenas em duplas, contendo duas camas de papelão, uma mesa e algumas cadeiras. Os corredores foram feitos de forma que haja a passagem de dois cadeirantes ao mesmo tempo. Os atletas têm acesso à academia, área de lazer, caixa eletrônico, banco, lavanderia, correio, enfermaria, sala de controle antidoping e refeitório, com diversas opções culinárias.

2- Camas de papelão

Assunto muito comentado no início das Olimpíadas, as tais camas “anti-sexo” foram feitas tendo como principal objetivo a sustentabilidade. Os atletas e dirigentes dormem em 26 mil camas feitas de papelão, produzidas pela empresa Airweave, que recebem colchões de polietileno, composto químico reciclável.

Apesar do boato disseminado entre a comunidade esportiva de que as camas de papelão teriam sido feitas para dificultar o romance entre os participantes dos Jogos Olímpicos, elas, na realidade, são mais resistentes que camas de madeira ou aço, segundo a empresa produtora, sendo seguras não apenas para noites tranquilas de sono, como também para realização de outras atividades atléticas e acrobáticas, assim provado por diversos vídeos compartilhados nas redes sociais dos atletas olímpicos, como o carismático jogador da seleção brasileira de vôlei, Douglas Souza.

3- Transporte sustentável e acessível nas Olimpíadas 2021

Para a locomoção dentro da Vila Olímpica não são necessários transportes emissores de gases poluentes. São utilizados veículos elétricos e autônomos que circulam por todo o percurso interno. O e-Pallete, da Toyota, disponibiliza, também, um embarque rápido e prático, acessível para qualquer pessoa, portadora ou não de deficiência, assim como toda a instalação olímpica.

4- Praça de madeira reaproveitada

A praça foi construída com 40 mil peças de madeira reaproveitada, doada por 63 governos japoneses. Após o fim das Paralimpíadas, a madeira será devolvida aos municípios doadores para reaproveitamento nas instituições locais, como escolas, e o complexo de apartamentos da Vila de Tóquio, construído em terreno recuperado, será transformado em instalações habitacionais. 

5- Cuidados de segurança contra a Covid-19

Diferente de outros anos, a comissão atlética deve, necessariamente, se hospedar na Vila Olímpica, um dos muitos cuidados de segurança para evitar a contaminação por Covid-19. Os hóspedes fazem testes diários e são obrigados a usarem máscaras enquanto não comem ou se exercitam a distância. Eles se alimentam sozinhos em refeitórios com número de assentos reduzido e mesas com painéis de acrílico que os separam uns dos outros.

Outras medidas também foram tomadas, como a instalação de uma máquina de medir temperatura e a construção de um quarto em uma área isolada para atletas que testem positivo para Covid.

As Olimpíadas de Tóquio têm fim em 8 de agosto, dando lugar aos Jogos Paralímpicos, que iniciam em 24 de agosto e encerram em 5 de setembro.

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Por Larrani Ferreira Guariente Oliveira – Fala! Mack