Na última quarta-feira (17), foi publicada, no Diário Oficial da União, uma nota do Ministério da Educação, autorizando as aulas por meio digital em todo o ensino superior até o dia 31 de dezembro de 2020.
O recurso teve início em março, devido ao crescimento do quadro de infectados, o vírus foi decretado pandemia. Trazendo consigo diversas providências para evitar ao máximo o contágio e aparição de novos casos, uma delas foi o fechamento de estabelecimentos de grande porte, como as escolas e universidades, habilitando as aulas virtuais. Sendo disponibilizados, por cada estabelecimento de ensino, sites e até mesmo aplicativos, com suas respectivas salas de aula, onde os professores seguem a mesma grade de aulas presenciais por videoconferências.
Estudantes contam como aulas on-line têm sido
Elaine Souza, mãe de um aluno do ensino fundamental, informou que existe, sim, uma dificuldade maior no aprendizado, por ser um método, talvez, jamais usado por muitos. “Ainda mais por todo o processo atual, por não ser uma escolha do aluno ter aulas em EAD. O foco precisa ser dobrado, mas a parte boa é ficar seguro em casa e não precisar se expor ao vírus”, complementou.
“Em todo o meu tempo de ensino, nunca tive uma experiência parecida com essa”, informa Matheus Anderson, um aluno do último ano de engenharia do Centro Universitário Braz Cubas. “As aulas a distância me impactaram de forma muito negativa. Embora sejam os mesmos professores e as mesmas matérias, este método está prejudicando muito meu aprendizado, devido ao conteúdo, muitas vezes, maçante. Muitas vezes, acabo não absorvendo todo conteúdo da aula e deixando de aprender muitas partes importantes da matéria, que seriam facilmente captadas no método presencial”, completa o estudante.
Mesmo em meio a diversas dificuldades, o mais importante para o momento é a proteção e o combate dessa enfermidade. Pouco a pouco, a familiarização com o sistema será maior, gerando, assim, grandes expectativas para que o método tecnológico caminhe lado a lado com o ensino presencial em um mundo pós-pandemia.
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Por Eduarda Hutter – Fala! Universidade Braz Cubas