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Jogador que atua na Bielorrússia conta dia a dia no país sem isolamento

Gabriel Ramos, de 24 anos, é um atacante que, atualmente, joga pelo Torpedo Zhodino, da Bielorrússia, o país é a única nação europeia que não adotou as medidas de isolamento social

Aqui no Brasil, o jogador acumula passagens por Flamengo(RJ), Bahia(BA) e Cuiabá(MT). Em 2018, após jogar na equipe Grosso, Gabriel Ramos foi rumo à Geórgia para assinar com o Dínamo Batumi, da primeira divisão georgiano. Por lá, foram 35 jogos, 4 gols e 4 assistências.

Depois do término de seu contrato, 2019, com o Dínamo Batumi, Gabriel Ramos foi convidado para jogar no Torpedo Zhodino, onde permanece até hoje. Recentemente, o atleta recebeu o prêmio de jogador do mês de abril.

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Gabriel Ramos (direita) recebe o prêmio de melhor jogador do mês de abril. | Foto: Reprodução/Instagram.

Entrevista com Gabriel Ramos

Leonardo Almeida: Sabe-se que o presidente da Bielorrússia, Lukashenko, não adotou as medidas de isolamento social. Os jogadores e seu clube adotaram alguma postura de prevenção?

Gabriel Ramos: O clube está dando todo o suporte e a diretoria do clube fez uma reunião sobre o momento e deram as recomendações certas para nós atletas e funcionários.

LA: Qual a sensação de jogar mesmo em meio de uma pandemia? 

GR: Sensação diferente porque você vê uns dos campeonatos mais importantes do mundo parado que é a Champions League e você jogando, realmente é uma sensação diferente.

LA: Você é a favor do isolamento?

GR: Sou a favor, sim, é um vírus que se alastra e que se alastrou muito rápido e, no momento que estamos passando, o isolamento social é importante. Saúde em primeiro lugar.

LA: Como está seu dia dia na cidade de Zhodino?

GR: Estou treinando normal e jogando normal, só que estou evitando sair e, quando saio, é só pra ir no supermercado e volto pra casa.

LA: Você passou por times grandes daqui do Brasil, como o Bahia e o Flamengo. O que te levou a escolher jogar na Bielorrússia, ou melhor, no Torpedo Zhodino?

GR: Na verdade, futebol é oportunidades e momentos, meu contrato estava acabando no Dínamo Batumi da Georgia e o Torpedo Zhodino fez uma proposta bem interessante que me agradou, não só financeiramente, mas eles mostraram um projeto muito legal que me interessou e quis vir para um novo desafio e jogar uma liga mais forte comparada com a Geórgia, onde eu estava antes.

LA: Você possui bons números com 6 jogos, 2 gols e 3 assistências. É o seu melhor momento na carreira até agora?

GR: Creio que sim, comecei a temporada muito bem, espero continuar com números bons para ajudar a minha equipe a conquistar os objetivos e, com isso, o individual aparece.

LA: Pretende um dia voltar ao Brasil?

GR: Pretendo sim, tenho esse sonho de voltar a jogar no Brasil, mas agora estou focado em fazer a minha carreira na Europa e deixo as coisas acontecerem naturalmente.

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Por Leonardo Almeida – Fala! UFBA

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