O esporte foi um dos setores da sociedade mais afetados pela pandemia. Como a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é evitar aglomerações, as competições começaram a ser realizadas sem a presença do público. Posteriormente, com o avançar da doença, os eventos esportivos foram interrompidos, adiados ou cancelados.
No futebol, os jogos dos campeonatos em andamento começaram a ser realizadas com portões fechados. Mais tarde, foram suspensos por tempo indeterminado na maior parte dos países do mundo. Além disso, a Copa América e a Eurocopa, que estavam previstas para acontecer no meio do ano, foram postergadas para 2021.
Apesar da paralisação, diversos jogadores foram diagnosticados com o novo coronavírus. Os principais são: Daniel Rugani, Blaise Matuidi e Paulo Dyabala, da Juventus, Callum Hudson-Odoi, do Chelsea, Ezequiel Garay, do Valencia, Marouane Fellaini, do Shandong Luneng, e Wu Lei, do Espanyol. Além deles, Marcelo Medeiros, presidente do Internacional, Mikel Arteta, ex-meia e técnico do Arsenal, e Paolo Maldini, ex-zagueiro e diretor de futebol do Milan, pegaram Covid-19.
Principal liga de basquete do mundo, a NBA suspendeu todo o restante da temporada regular, sem previsão de retorno. Entre os jogadores infectados, os principais são Kevin Durant, do Brooklyn Nets, e Rudy Gobert, do Utah Jazz.
Na Fórmula 1, a temporada que estava marcada para começar em março, ainda não teve início. As corridas de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha e Azerbaijão foram adiadas e dois GPs foram cancelados: Austrália, etapa de estreia, e Mônaco, pela primeira vez em 66 anos.
Quanto ao tênis, toda a temporada de saibro foi cancelada e o Grand Slam de Roland Garros, disputado em maio desde 1891, foi postergado para setembro. Entre os tenistas, o brasileiro Thiago Wild, de 20 anos, foi contaminado pelo coronavírus.
Já no vôlei, a Superliga feminina também foi cancelada, terminando sem um campeão, enquanto a masculina segue paralisada. Os principais jogadores diagnosticados com Covid-19 são o francês Earvin Ngapeth, do Zenit Kazan (RUS), e a brasileira Drussyla, do Sesc-RJ.
Entretanto, a principal consequência da pandemia no mundo esportivo envolve os Jogos Olímpicos de Tóquio. Marcados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto, as Olimpíadas foram adiadas para 2021 como forma de preservar a saúde e segurança dos atletas.
Figuras do esporte que doaram na luta contra o coronavírus
Cristiano Ronaldo
Após o surto do vírus na Europa, o gajo decidiu doar 35 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) nas cidades de Porto e Lisboa. O valor das doações chegou a ser de quatro milhões de euros (23 milhões de reais).
Lionel Messi
O astro argentino doou a quantia de um milhão de euros (5,5 milhões de reais) ao Hospital Clínico de Barcelona.
Neymar
Em campanha que ainda conta com a participação de Luciano Huck, Bruninho (vôlei), Thiaguinho, Gabriel Medina e Rafael Zulu, o jogador doará cestas básicas e produtos de higiene para moradores de favelas em São Paulo.
Roger Federer
O suíço e sua esposa, Mirka, anunciaram a doação de um milhão de francos suíços (1,02 milhão de reais) para famílias vulneráveis na Suíça.
Rafael Nadal
Junto com a estrela do basquete Pau Gasol, o espanhol convocou atletas a impulsionar arrecadação de 11 milhões de euros (60,5 milhões de reais) destinada à Cruz Vermelha.
Rudy Gobert
O pivô francês do Utah Jazz doou 200 mil dólares (1 milhão de reais) aos funcionários do clube, 100 mil dólares (500 milhões) à famílias de Oklahoma e 100 mil dólares (500 mil reais) à França.
Russel Wilson
O quarterback do Seattle Seahawks doou um milhão de refeições às pessoas afetadas pelo coronavírus nos Estados Unidos.
Fórmula 1
Por meio de seu site oficial, a F1 anunciou que sete escuderias (Williams, Mercedes, Red Bull, McLaren, Haas Racing Point e Renault) criarão o “Projeto Pitlane”, que ajudará a combater o coronavírus no Reino Unido.
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Por Bruno Marquesini e Pedro de Souza – Fala! Cásper