Poesia – Onipresente Liberdade

Você queria sempre tudo sob seu controle

Mas esqueceu que nasci mulher

Tempestade e vendaval

Filha dos campos abertos

Sangue de revolucionária, autônoma e soberana

Sou mulher

Livre de qualquer submissão, livre para dizer “não”

Não pertencia a você

Então você me deixou sem ar 

Me tirou de tudo que sou

Contudo, não lembrou: Sou mulher

E espero que um dia entenda que nunca fui sua

Me enraízo agora na terra em que você pisa

Seus passos são fadados a aceitar minha emancipação

Seja ela como for, onde for 

Pois acima de tudo, sou mulher

Me incendeie como livros de Alexandria

Que eu faço das minhas cinzas, liberdade.

Poesia Onipresente Liberdade.
Poesia Onipresente Liberdade.

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Por Isadora Noronha Pereira – Fala! Cásper

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