Os lugares mal assombrados são cenários quase que obrigatórios nos filmes e séries de terror. Com visual tenebroso, tem que ser muito corajoso(a) para colocar o pé em um lugar assim. Mas engana-se quem pensa que eles estão apenas na ficção. Na vida real, existem alguns lugares considerados mal assombrados.
Separamos uma lista com 5 lugares considerados mal assombrados aqui no Brasil.
Conheça os lugares considerados mal assombrados no Brasil
1) Edifício Joelma (São Paulo)
Hoje conhecido como Edifício Praça da Bandeira (antigo Joelma), foi cenário para uma das maiores tragédias na cidade de São Paulo e no Brasil. Tragédia ocorrida no dia 1 de fevereiro de 1974, onde um curto-circuito no ar-condicionado resultou em um incêndio que tomou conta dos andares e do prédio, culminando assim, em189 mortos e deixando mais de 300 pessoas com queimaduras graves.
Anos antes, em 1948, um homem assassinou sua mãe e suas irmãs, jogando-as no poço e suicidando-se logo depois.
No final do século 19, o local onde se construiu o Edifício Joelma, era um Pelourinho, que segundo relatam, alguns criminosos foram mortos no local. Dizem ainda, que o local já foi um cemitério indígena. A palavra mal assombrado deixa de existir para este local, mas sim, como um local amaldiçoado. Ainda hoje, há relatos de funcionários do Prédio, que ouvem vozes, gritos de dor e vultos no local.
2) Castelinho do Flamengo (Rio de Janeiro) é um dos lugares considerados mal assombrados
O Castelinho do Flamengo abriga hoje em dia o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, sendo uma construção tombada pela prefeitura do Rio. No passado, pertenceu à família Feu Fernandes.
O casal foi atropelado diante de sua única filha, Maria de Lourdes Feu Fernandes, que tinha 10 anos. Logo após o trágico acidente, Maria passou a ser tutorada pelo Advogado da família, que a roubou e a maltratou, deixando-a presa e vivendo na torre da casa até sua morte. Maria se jogou da torre, suicidando-se. Após sua morte, moradores relataram, que já viram suas aparições nas janelas empoeiradas, assim como batidas e gritos vindos da casa.
3) Cemitério Santa Izabel (Belém, Pará)
Neste cemitério, localizado em Belém do Pará, há relatos de aparições de Josephina Conte, uma jovem que faleceu aos 16 anos de idade, vítima de uma grave Tuberculose, em 16 de agosto de 1931, onde ficou conhecida como “A moça do Táxi”.
Josephina nasceu no dia 19 de abril, na data de seu aniversário, era presenteada pelo pai com uma viagem de táxi pelos pontos turísticos da cidade. Reza à lenda que, nesta data, ela aparece em frente ao portão do cemitério para pegar um táxi e ao final da corrida diz estar sem dinheiro e pede que o taxista volte no outro dia para buscar o dinheiro com seu pai. O taxista descobre, no outro dia, que a jovem morreu há anos. A lápide da menina está localizada no cemitério Santa Izabel, no bairro Guamá e é uma das mais visitadas.
4) A Casa das Sete Mortes (Salvador, Bahia)
Neste casarão, um dos mais antigos do Brasil, construído no século XVII, sete pessoas foram assassinadas, dentre elas, um padre, três criados, todos esfaqueados, e mais três pessoas de uma mesma família, todos por envenenamento.
Desde então, raramente alguém se habilita a visitar o casarão à noite. Quem passa pelo local à noite diz ouvir passos, sussurros e gritos, além de portas e janelas batendo, vultos. O casarão é patrimônio cultural da cidade e hoje em dia recebe cursos de arte e música. Seu horário de funcionamento não pode ultrapassar às 17 horas da tarde.
5) Castelinho da Rua Apa (São Paulo)
O castelinho da Rua Apa em São Paulo, é uma construção residencial de 1912. Foi propriedade da Família Dos Reis. Uma discussão familiar, briga por uma herança deixada pelo pai, acabou com a própria família. Um dos filhos matou o próprio irmão e sua mãe, depois suicidou-se.
O local fechou após o crime pela falta de herdeiros diretos. Chegaram a alugar a casa, mas com as aparições de vultos nas janelas, gritos e batidas na casa, ninguém mais parava no local para morar. Vários programas de TV chegaram a fazer reportagens no local com médiuns, que relataram realmente existir o sobrenatural no lugar ou seja, o espírito dos três mortos, ainda “habitavam a casa”. Depois de passar por uma reforma, hoje no Castelinho funciona à ONG Clube de Mães do Brasil.
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Por Leandro Samuel de Lima – Fala! Universidade Cruzeiro do Sul