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5 filmes para ver no Dia do Rock!

No princípio, não havia nada. Até que, alguém plugou uma guitarra elétrica pela primeira vez. Então surgiu algo que mudaria a história da música para sempre, o Rock’ n Roll. Todos os anos, aqui nas terras tupiniquins, é comemorado no dia 13 de julho o Dia do Rock. Em homenagem ao Live Aid, um dos maiores concertos que já existiu, visando combater a fome na Etiópia.

Para celebrar este dia, aqui estão cinco filmes que vão fazer você gostar ainda mais do gênero.

Confira 5 filmes para curtir o Dia do Rock. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Conheça os melhores filmes para assistir no Dia do Rock

Os Cabeças de Vento (1994)

os cabeças de vento - dia do rock
Os cabeças de vento. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Os membros da banda de rock The Lone Rangers, cansados de receber “nãos” das gravadoras, resolvem invadir uma estação de rádio local para convencer o DJ a tocar seu som. Até que tudo sai do controle, e o que era para ser uma conversa amistosa, acaba se tornando um sequestro com reféns.

Tudo que uma banda quer é ser ouvida, aqui vemos até onde isso pode chegar com as situações mais absurdas, onde os membros do power trio resolvem fazer de refém os funcionários de uma rádio com armas de brinquedo. E de quebra, ainda conseguem fazer milhares de fãs, que transformam toda a ação em um espetáculo do lado de fora do prédio, pois, nenhum deles percebeu que estavam no ar durante a tentativa de sequestro.

Não é um filme perfeito, mas tem um elenco de peso, com Brendan Fraser no papel de Chazz, o guitarrista e vocal apaixonado por hard rock com sua namorada. Steve Buscemi como Rex, o baixista irritadinho e boca suja. E Adam Sandler sendo o Adam Sandler, no caso, Pip o baterista crianção e lento. Ainda conta com a presença de Lemmy Kilmister, fundador da banda Motörhead.

Apesar dos problemas, é um longa cheio de atitude com vários momentos engraçados. E com uma grande crítica a indústria musical. Sendo uma ótima opção para curtir o Dia do Rock!

Melhor frase:

“Por acaso vocês pensam em matar alguém? Se pensam, matem o Milo primeiro, ele é um saco”

O Roqueiro (2008)

O roqueiro - dia do rock
O roqueiro se passa na década de 80. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Durante a década de 1980, Robert Fishman (Rainn Wilson) é o baterista da banda de heavy metal em ascensão “Vesuvius”, mas após ser expulso antes deles assinarem contrato com uma gravadora, vinte anos depois ele se vê desempregado e morando no sótão de sua irmã, enquanto seus ex-colegas alcançaram o estrelato. Até seu sobrinho o convidar para ser o novo baterista da sua banda indie “ADD”.

É um dos filmes mais joviais desta lista, consegue transitar bem entre as bandas que fizeram sucesso nos anos 80 e a moda adolescente dos anos 2000, com um estilo mais alternativo.

Sem falar das músicas originais, que certamente você vai parar para escutar algumas delas após assistir.

Rainn Wilson está longe de algo parecido com Dwight do The Office e entrega um humor mais físico, às vezes, parecendo que quer imitar Jack Black, mas é um ótimo filme para assistir em uma noite com os amigos.

Melhor frase:

Mandou muito bem agora, filha do Belzebu”

Escola de Rock (2003)

escola de rock
Escola de Rock é um filme com Jack Black. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Após ser expulso de sua banda, e estar sem dinheiro para o aluguel, o guitarrista Dewey Finn (Jack Black) se passa pelo seu amigo, Ned Schneebly (Mike White), para dar aulas em uma escola rígida e requintada como professor substituto. Assim, ele usa seus alunos para formar uma banda e participar de um festival de música local.

A escolha do elenco também não podia ser melhor. Jack Black interpreta, basicamente, a si mesmo. Sendo este, o guitarrista e vocal da banda Tenacious D.

 Apesar de ser inconsequente e imaturo, Dewey é genuinamente um homem apaixonado por música boa e interpreta o rock n’ roll como uma filosofia de vida. Logo ensina isso para seus alunos, que também roubam a cena, amadurecendo tanto quanto ele no decorrer do longa.

Esse sem dúvida é um dos filmes mais carismáticos e um dos melhores quando se trata de rock. É uma verdadeira aula sobre o gênero, mostrando o estilo musical como uma válvula de escape de liberdade e rebeldia em um mundo com tanta repressão e captando a essência desse estilo musical.

Melhor frase:

“Por acaso pediria para o Picasso vender suas guitarras?”

Isto é Spinal Tap (1984)

isto é spinal tap
Um filme sobre The Spinal Tap. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Se trata de um falso documentário que acompanha a turnê pelos EUA da banda decadente The Spinal Tap.

O mais impressionante é que parece que você está vendo uma banda de verdade, inclusive o marketing do filme quer que você pense isso mesmo, enganando até o grande Ozzy Osbourne. Isso se deve também aos diálogos serem incrivelmente orgânicos e cheios de improvisos, que mostram o quanto o elenco estava dedicado aos seus papéis.

É uma grande sátira das bandas de rock dos anos 80, elevado à décima potência. Com as situações mais absurdas e com letras de cunho sexual que mais parece um humor de quinta série. Parodiando desde Os Beatles até o Led Zeppelin.

Tem uma série de elementos engraçados, que podem ser ainda mais notáveis quando o espectador está entrosado com o mundo da música. Como o fato de os bateristas da banda morrerem misteriosamente e quando se descobre o que os músicos realmente escondem debaixo da calça.

Este filme foi um dos pioneiros do gênero mocumentário. A sua importância é tão grande que, em 2002, entrou para o acervo da biblioteca do congresso dos Estados Unidos. E, principalmente, a banda ainda apareceu em um dos episódios dos Simpsons.

Definitivamente é uma comédia obrigatória para qualquer fã dessa vertente.

Melhor frase:

“Acho que o problema talvez fosse o fato de haver um monumento de Stonehenge no palco que corria o perigo de ser esmagado por um anão”

Sing Street – Música e Sonho (2016)

sing street - música e sonho
Sing Street foi indicado ao Globo de Ouro. | Foto: Reprodução/ Pinterest

Poucos filmes conseguem a proeza de possuir uma alma própria, ainda mais quando se trata de uma comédia romântica, algo já batido. E especialmente quando se trata de musicais (que inclusive, este foi indicado ao Globo de Ouro de 2017). Sing Street consegue ser um filme que engloba tudo isso, mas é um verdadeiro ponto fora da curva para o gênero, porque, apesar dos clichês, em momento algum se torna uma história chata ou irrelevante. Afinal, os clichês só são o que são porque funcionam. Aqui temos a prova viva disso tudo.

Um garoto irlandês chamado Conor (Ferdia Walsh-Peelo) se vê obrigado a mudar para uma escola católica devido à crise financeira do país na década de 1980. Lá em meio a rigidez, o bullying e o descaso dos professores, ele conhece a jovem modelo chamada Raphina (Lucy Boynton) e precisa montar uma banda para poder chamar a atenção da garota.

É uma verdadeira homenagem às vertentes do Rock n’ Roll dessa época. Vemos a evolução do protagonista, junto com seu estilo musical, mudar conforme vai conhecendo novos sons. Às vezes você até esquece que está assistindo uma história dos anos 80 de tão atual e orgânica que parecem as situações. Sendo puxado de volta quando aparecem gravadores ou toca discos.

Apesar de ser uma comédia romântica, que frequentemente caem no ostracismo, este filme consegue driblar a velha fórmula. Mesmo quando o protagonista vê Raphina pela primeira vez, idealizando-a como um objeto inalcançável, gradualmente sua opinião sobre ela vai mudando, quando por meio dele, descobrimos seu passado. Assim, torna-se alguém mais humano, com medos e falhas, e isso não diminui sua paixão por ela.

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Por Matheus Cosmo – Fala! FIAM FAAM

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