Enquanto cavavam o chão, trabalhadores descobriram “pedras” de cores e formas estranhas. Ao pesquisar, perceberam que, na realidade, eram caveiras, pernas e costelas humanas em dezenas de quantidades. As mãos dos mortos, também empilhadas no subsolo, estavam amarradas nas costas.
Mas as dúvidas surgiram: Quem seriam eles? De onde eles teriam vindo? O que eles fizeram para merecer tal destino? 42 desses esqueletos humanos, enterrados na zona rural nos arredores da vila de Buckingham, perto de Milton Keynes, Inglaterra, foram encontrados por trabalhadores de uma empresa de construção civil. Sem fazer perguntas, eles simplesmente os desenterraram um a um para continuar seu trabalho de construção de 72 apartamentos para aposentados.
Embora tivessem ouvido falar da macabra descoberta, os arqueólogos envolvidos em trabalhos preventivos no local ainda não forneceram informações sobre esses esqueletos e sobre providências que devem ser tomadas.
Esta descoberta é de grande significado histórico para Buckingham e não deve ser esquecida.
Disse o vereador Robin Stuchbury, entrevistado pelo jornal local MK Citizen
Segundo ele, os corpos poderiam vir do período anglo-saxão, que entende-se sendo do século 5 ao 11, onde “os assassinatos eram frequentes em Buckingham.” Ou poderiam ser vítimas da primeira revolução inglesa, em meados do século XVII, ou simples prisioneiros condenados a serem enforcados.
Atualmente, não há evidências para apoiar qualquer uma dessas premissas. Os corpos foram removidos e nenhum artefato adicional foi descoberto ao lado deles. O conselho de serviço arqueológico do condado ainda aguarda o relatório dos arqueólogos contratados pela empresa de construção. Depois que o relatório é entregue às autoridades competentes, a análise para determinar a natureza desses restos mortais humanos pode levar meses. De qualquer forma, o mistério permanece, mesmo em 2020.
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Por: Nayara Salaverry – Fala! Universidades
