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Zé Gotinha: conheça a história do personagem das campanhas de vacinação do governo

Em um país repleto de personagens icônicos, há um que se destaca como símbolo da saúde e bem-estar de toda uma nação. Com seu sorriso cativante, olhos brilhantes e uma seringa no lugar do nariz, ele é conhecido por todos, do jovem ao idoso. Estamos falando de Zé Gotinha, o embaixador das campanhas de vacinação do governo brasileiro. Sua história é tão relevante quanto o próprio ato de se vacinar, e é sobre essa jornada inspiradora que vamos explorar nas próximas linhas.

Hoje, exploraremos a jornada de Zé Gotinha desde sua criação até os dias de hoje. Descobriremos como ele se tornou um símbolo tão querido e discutiremos o papel fundamental que desempenhou nas campanhas de vacinação do governo brasileiro. Prepare-se para uma viagem emocionante pela história deste personagem icônico, cujo legado é tão relevante hoje quanto era quando surgiu pela primeira vez.

Zé Gotinha
Qual é a história do Zé Gotinha? | Foto: Google

Como o Zé Gotinha foi criado?

Você sabia que o Zé Gotinha, esse personagem simpático e vacinador nato, foi concebido lá em 1986? Sim, o artista plástico Darlan Rosa foi o criador desse ícone com um propósito nobre: incentivar a galera a tomar a vacina contra a poliomielite aqui no Brasil.

O que é ainda mais incrível é que o Zé Gotinha não estava nessa missão sozinho. O Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância, também conhecido como UNICEF, deu aquela força para reduzir a resistência da galera às vacinas. A ideia era garantir que todo mundo estivesse protegido contra doenças perigosas.

Mas aí, adivinha? A população abraçou a causa com tanto entusiasmo que o Zé Gotinha se tornou uma espécie de herói nacional das campanhas de vacinação. Ele não estava apenas na jogada contra a pólio, não! Agora, ele é o astro principal em todas as campanhas de vacinação aqui no nosso país.

Por que “Zé Gotinha”?

Olha só, uma curiosidade fascinante sobre o Zé Gotinha que nem todo mundo conhece! Acontece que o nome desse personagem adorável não foi uma ideia original do Darlan, o criador. Na verdade, foi escolhido por meio de um concurso promovido pelo Ministério da Saúde lá nos anos dourados.

A sacada era simples, mas genial. Os alunos podiam participar enviando cartas com suas sugestões de nomes para o personagem. E acreditem ou não, mais de 10 mil pessoas colocaram a cachola para funcionar! Resultado? O nome “Zé Gotinha” saiu como o vencedor, e o personagem ganhou uma notoriedade incrível.

O Zé Gotinha virou a estrela de diversas propagandas que pipocavam na televisão, rádios e jornais. E não foi só isso, a iniciativa ganhou reforços de peso: famosos que tinham uma grande audiência entre a criançada entraram nessa. Lembra da Xuxa? Pois é, ela também abraçou a causa e participou de um comercial lá em 1990, incentivando a galera a se vacinar.

Poliomielite

Espera aí, temos mais fatos interessantes sobre o Zé Gotinha para você! O Darlan Rosa, em uma entrevista com a galera da Folha de S.Paulo, revelou que o Zé Gotinha não estava apenas aqui para parecer bonitinho. Ele tinha um propósito grandioso: quebrar a ideia de “vacina ou morra”.

É isso mesmo, o Zé Gotinha era tipo o professor da turma da imunização. Ele estava aqui para educar a galera sobre a importância de se vacinar e para dar uma força para as crianças que tinham medo de agulhas. Mas aqui vai um fato curioso: a vacina da pólio, que era o assunto na época, era só uma gotinha, nada de picada assustadora!

E, olha só, o Brasil arrasou na missão! Em novembro de 1994, o país ganhou um certificado dizendo que tinha erradicado a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Ficamos 30 anos sem nenhum caso dessa doença assustadora.

Mas, meu amigo, em 2018 o bicho pegou. O Ministério da Saúde ficou de olho e soltou um alerta porque a galera estava vacinando menos contra a pólio. E pior, o vírus estava voltando a dar as caras em 23 países, e até na Venezuela, em 2018, teve um caso de pólio. Ou seja, é bom não vacilar, pessoal, e lembrar da importância da vacinação, mesmo quando a doença parece estar longe. 

O Zé Gotinha tem família? (H2)

Olha só que legal, o Zé Gotinha conquistou o público infantil com seu jeitinho cativante. Mas ele não parou por aí! Ele ganhou uma família para ajudar a promover a vacinação contra a rubéola em adultos e contra a gripe nos nossos idosos.

Isso mesmo, o Zé Gotinha não é só um rosto bonito, mas um defensor incansável da saúde para todas as idades. Ele trouxe consigo a Dona Gotinha, que é como a avó na história, o “Seu” Gotinha, o avô, o Gotinha Jr., que é o filho, e a Maria Gotinha, sua esposa.

A turma toda se uniu em uma missão importantíssima: lembrar a galera de todas as idades sobre a importância de ficar protegido contra doenças perigosas. E agora, com a campanha de vacinação contra a Covid-19 rolando, eles estão de volta com força total!

E assim, chegamos ao fim dessa fascinante jornada pela história de Zé Gotinha, o querido personagem das campanhas de vacinação do governo. Sua história é muito mais do que uma narrativa sobre um personagem simpático. É um reflexo do compromisso do Brasil com a saúde pública e a importância da imunização.

Então, da próxima vez que você encontrar a imagem do Zé Gotinha sorrindo, lembre-se da história por trás desse sorriso, e da missão contínua de proteger e educar o povo brasileiro. Vamos vacinar, vamos nos cuidar, porque juntos somos mais fortes na busca por um Brasil mais saudável.

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Por Beatriz Lippi – Redação Fala!

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