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Universitária conta como é morar sozinha durante a faculdade

Esta é Giulia Tartarotti, 22 anos e estagiária de produção de TV. Giulia faz parte dos 10% dos universitários que moram sozinhos, e longe disso ser uma adversidade, a estudante diz ser uma das melhores experiências da sua vida.

“Assim que eu consegui meu estágio na Câmara Municipal de São Paulo, juntei um dinheiro e consegui me mudar para um studio no centro. Minha mãe me ajudou muito para que eu realizasse esse sonho, sou extremamente grata a ela. Foi, de longe, uma das melhores coisas que eu já fiz.” comemora a estudante.

Mas não é fácil a rotina de quem faz faculdade, estágio e ainda mora sozinho. Sobra pouco tempo para cumprir com os afazeres domésticos, trabalhos da faculdade, e claro, para se divertir.

universitários que moram sozinhos
Universitária Giulia Tartarotti revela como é morar sozinha durante a faculdade.

“É bem corrido. Antes da quarentena, eu saía direto do estágio para faculdade, senão a preguiça tomava conta (risos). A gente vai dando um jeito, né? O que era mais difícil nisso tudo era tirar o meu final de semana para cuidar da casa… Várias vezes eu passava horas na madrugada estudando e fazendo trabalhos, porque era o único jeito” comenta Giulia.

Fazer algo que goste é fundamental para aliviar as tensões e o estresse da correria do dia a dia, além de ser um momento dedicado exclusivamente para si mesmo. Em meio à correria, Giulia ainda consegue tirar um tempo para se dedicar àquilo que gosta: maquiagem.

“Eu sempre gostei muito de maquiagem, e recentemente resolvi que ia entrar de vez nesse mundo. Sempre que posso, gosto de fazer as mais coloridas possíveis! Normalmente eu acabo fazendo para ficar em casa, gravar e tirar umas fotos, ainda mais nesse período de quarentena.”

A universitária defende os direitos das mulheres, a luta pela igualdade de gênero e o body positive, um movimento feminista cujo principal objetivo é convencer as pessoas a se aceitarem como são.

“Eu era uma daquelas meninas que só andavam com homens e fazia o que me dava na telha sendo ”feminino” ou não. Como a sociedade era ainda mais machista há 10 anos, não eram poucas as bobagens que eu ouvia sobre não ter o comportamento esperado de uma menina” recorda a universitária.

“Eu não preciso ser magra para ser bonita e me achar bonita, e é isso que eu mais passo para qualquer pessoa que me conhece” defende.

Fala!: Giulia, como você se imagina daqui a dez anos?

“Acho que ainda não vou ter realizado tudo que eu sempre quis em dez anos, mas eu me vejo em um apartamento simples e colorido, com meu gato e meu cachorro brincando pela sala. Também espero que eu esteja empregada, como repórter em alguma emissora de TV ou em alguma rádio!”

Giulia, o Fala! Universidades defende a luta das mulheres e acredita em um mundo com plena igualdade de gênero e sem estereótipos de beleza. Estamos com você nessa luta! Desejamos muito sucesso em sua carreira e projetos futuros!

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