A participante, Thelma Assis, de 35 anos, é a vencedora da edição do Big Brother Brasil 2020. Após 3 meses na casa mais vigiada do país, ela leva o prêmio de R$ 1,5 milhão. Na final contra Rafa Kalimann e Manu Gavassi, a médica se sagrou campeã com 44,1% dos votos e contou com apoio de muitas personalidades do Brasil.
Thelma vence o BBB20
Estava tudo contra a Thelma e ela sabe joga assim, é assim que ela brilha, é assim que ela samba na cara da sociedade. Que mulher corajosa. Uma temporada histórica como essa não podia terminar sem uma vitória histórica. O BBB 20 só pode ser seu, ele tem que ser seu, Thelma”
anunciou emocionado o apresentador Tiago Leifert.
Thelminha chegou a ser subestimada durante o programa, sendo questionada pelo seu estilo de jogo. Em entrevista ao Globoplay, logo após ser eliminado, o brother, Victor Hugo, afirmou que a médica era uma “planta” dentro da casa, não conversava sobre nada. O mesmo também foi protagonista de uma grande briga com Manu Gavassi.
Questionado pela entrevistadora, Ana Clara, sobre o que ele diria para Thelma, ele disse “Desiste, que você não tem chance (risos). A sensação é de que ela está apenas esperando a hora dela”.
Trajetória de Thelma
Mulher, negra e pobre que se tornou médica, Thelma Assis, superou todas as barreiras e foi contra tudo para chegar aonde chegou e vencer esta edição de 2020.
Criada no bairro do Limão (zona norte de São Paulo) apenas pela mãe adotiva, Thelma fez cursinho por três anos após se formar no ensino médio até conseguir passar na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Sorocaba, onde estudou com bolsa integral.
“Tudo na vida da Thelma foi conquistado graças a bolsas de estudo, [foi assim] até na companhia de balé onde ela se formou e dançou por oito anos”
conta o fotógrafo Denis Santos, 35, marido de Thelma
Durante o período em que se dedicou à faculdade de medicina, Thelminha morou em uma pensão e ralava para pagar as contas, chegando a entregar panfletos na rua. Em um vídeo que mostra sua rotina antes de entrar no reality, ela se diz orgulhosa de ser quem é, mas frisa que nada foi fácil. “Eu me sinto muito empoderada. Tudo que eu tenho eu consegui com muito esforço e muita luta”, diz.
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Por Leonardo Almeida – Fala! UFBA