Na madrugada desta segunda-feira (06), um terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter afetou o sul da Turquia e o norte da Síria. O epicentro do terremoto foi na cidade de Gaziantep, a 17,9 km de profundidade, localizado próximo a fronteira com a Síria. Os dados ainda estão sendo apurados, mas, até o momento, mais de 1.200 mortes e 5 mil feridos já foram registrados. Além disso, milhares de pessoas estão desaparecidas e as equipes de resgate procuram por sobreviventes nos escombros.
Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos, este é um dos terremotos mais fortes que atingiu a região em mais de um século, e estima-se que o número de mortos possa chegar a 10 mil pessoas. De acordo com o vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay, mais de mil prédios desabaram, por isso, espera-se um número de mortos bem maior do o que já foi registrado até o momento.
Os abalos puderam ser sentidos em Ancara, capital da Turquia, e em outras cidades próximas. Os aparelhos detectaram que houve um sismo inicial seguido de mais dois terremotos na região.
Presidente da Turquia fala sobre terremoto
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, lamentou o ocorrido: “Transmito meus melhores votos a todos os cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaras e foi sentido em muitas partes do nosso país. Todas as unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD”.
O presidente que tenta reeleição no pleito de 14 de maio destacou que equipes de resgate já foram enviadas para as áreas afetadas pelo terremoto. “Não sabemos até onde vai o número de mortos e feridos. Nossa esperança é superar esse desastre com o mínimo de perdas” acrescentou Erdogan.
O Ministério de Saúde da Síria informou que houve danos nas províncias de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, local em que a Rússia tem concessão sobre uma instalação naval.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!
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