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Shibari: tudo sobre a técnica de amarração erótica japonesa

O Shibari, uma técnica erótica japonesa, consiste em amarrar o parceiro ou parceira com diversas cordas de fibras naturais com os mais variados tipos de nó, criando assim um grande apelo visual. Portanto, tal técnica busca aumentar o prazer sexual tanto através da estética quanto da pressão sobre pontos estratégicos que provocam estímulos no corpo.

O que é e como surgiu o Shibari?

Como surgiu o Shibari?
Como surgiu o Shibari? | Foto: Reprodução.

A técnica do Shibari tem origem de uma antiga arte japonesa chamada Hojōjutsu (捕縄術) que surgiu durante o período Edo (1603 – 1868). O Hojōjutsu era praticado pela classe dos samurais e consistia em restringir os movimentos de seus prisioneiros com uma corda. Porém, como tratar seus prisioneiros bem era uma questão que inclusive envolvia a honra do samurai, eles então criaram nós para identificar o prestígio e a classe de cada um de seus prisioneiros. Além disso, tais nós variavam de clã para clã e as técnicas eram passadas através de gerações.

Conforme os séculos foram passando, essas diversas formas de amarração se tornaram uma arte e se popularizaram como o Shibari, que não só possui um grande aspecto artístico como também busca uma maior sensação de prazer sexual durante a relação.

Cuidados ao se praticar o Shibari

O Shibari normalmente deve seguir os mesmos pontos da acupuntura, pressionando aqueles que estimulem não só o prazer como também uma sensação de paz e leveza. Por isso que muitos inclusive usam tal técnica para trabalhar bloqueios emocionais. Porém, ela também deve ser utilizada de forma que destaque os contornos do corpo, o que deve ser feito com extremo cuidado para evitar regiões que causem perigo à saúde.

Então, regiões como pescoço, articulações e áreas macias demais jamais devem ser atadas. Outra precaução durante o Shibari é sempre se atentar para caso aquele que está sendo amarrado apresente sintomas como asfixia, enjoos ou hiperventilação, pois nessa hora deve-se retirar imediatamente as cordas.

Além disso, para evitar machucados e inflamações na pele, as cordas devem ser feitas de fibras naturais, como juta ou cânhamo. Assim, aquele que está amarrado experimentará uma grande sensação de prazer, principalmente no momento da penetração.

No entanto, como o Shibari é uma técnica demorada, é necessário que ambos os participantes da arte, aquele que amarra é aquele que é amarrado, possuam um maior controle de sua ejaculação. Por isso, saber controlá-la e dominar seu corpo, é algo muito importante.

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Outras posições com cordas

Além do Shibari, não existem outras técnicas eróticas tão bem elaboradas com cordas. Para variar, contudo, aqueles que gostam de se amarrar durante o sexo ou praticantes do bondage (prática do fetiche em que parceiros sentem prazer sendo dominados ou submissos), podem ser incrementar algumas posições com cordas, algemas, entre outros.

Os parceiros sexuais podem ser amarrar em cadeiras ou na cama e em posições diversas, com a mulher ou o homem deitados de bruços, de quatro e outras posições que consiga imaginar. Neste caso, a criatividade é o limite, porém, durante todas essas técnicas, deve-se ter cuidado para não machucar ou sufocar a outra pessoa.

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