O índice de universitários que estão desenvolvendo um transtorno psicológico está crescendo drasticamente. O quadro de ansiedade e depressão que leva à automutilação é um assunto que mobiliza universidades e movimentos estudantis.
Estudantes com suas responsabilidades e dificuldades de conciliar trabalho e estudos, boas notas, frequência nas aulas, dificuldade financeira e que levam a um transtorno grave.
Gabriel Bueno, da Universidade São Judas, comenta sua experiência com o excesso de tarefas e responsabilidades de atividades na rotina:
A fase de trabalhar e estudar é uma fase bem complicada, pois são duas coisas bem distintas e nem sempre você consegue executar as duas com perfeição. Porém é uma fase bem gostosa de se viver, eu me sinto extremamente responsável em fazer tanta coisa ao mesmo tempo, às vezes me sinto sobrecarregado e chego ao ponto de desistir de tudo, mas são picos que vão variando e um complementa o outro. Sei que sempre tenho que olhar dentro de mim e checar se está tudo okay com meu corpo para seguir em frente sem me desgastar. Não adianta assumir tanta responsabilidade e executar inúmeras tarefas sem estar bem comigo mesmo, uma coisa acarreta a outra, se você está bem tudo flui com leveza. Quando sei que estou desgastado procuro sair com meus amigos, ouvir música e ver notícias, essas coisas me animam bastante.
Muitas universidades se aproximam dos alunos com eventos interativos a fim de abordar o assunto da sobrecarga de atividades e auxiliá-los a respeito da importância de preservar a saúde mental, além de colegas que estão disponíveis 24 horas para conversar pelas redes sociais onde há mais facilidade de contato com todos.
Para aliviar a pressão do seu cotidiano de estudos e trabalhos, procure sempre arrumar pelo menos 10 minutos para você, seja para escutar sua música favorita, ou enviar mensagem para um amigo, sair para seu restaurante preferido, baladas, festas, ler livros ou ler notícias do dia a dia. E assim fazer como o Gabriel que tudo fluirá bem.
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Naya Medes – Fala! São Judas
