sábado, 4 maio, 24
HomeCinema e Séries'Questão de Tempo' e a importância do agora: leia a crítica

‘Questão de Tempo’ e a importância do agora: leia a crítica

Com uma narrativa simples e divertida, “Questão de Tempo” mostra a beleza dos momentos.

O que você faria se pudesse reviver um momento quantas vezes quisesse? Com uma narrativa simples e divertida, é esse o questionamento que o romance “Questão de Tempo” (2013) – “About Time”, em inglês – traz.

Leia a críticas de ‘Questão de Tempo’

Escrito e dirigido por Richard Curtis, o longa acompanha a trajetória de Tim Lake (Domhnall Gleeson), um jovem inglês que, ao completar 21 anos, recebe a notícia de seu pai (Bill Nighy) de que os homens da família podem viajar no tempo, mas apenas para o passado. Com isso, Tim resolve utilizar o seu dom para ajudar aqueles que ama, sair de situações constrangedoras e conquistar o amor de Mary (Rachel McAdams), pela qual o jovem se apaixona perdidamente.

Responsável pelos sucessos, “Um Lugar Chamado Notting Hill [Notting Hill]” (1999) e “Simplesmente Amor [Love Actually]” (2003), Curtis inova em “Questão de Tempo” com um humor sutil e roteiro emocionante. Mais do que um filme sobre amor, o longa traz importantes reflexões a respeito do que realmente vale a pena na vida e mostra a importância de viver o momento, pois ele é passageiro.

'Questão de Tempo' e a importância do agora: leia a crítica
‘Questão de Tempo’ e a importância do agora: leia a crítica. | Foto: Reprodução.

O carisma de Gleeson – o qual está longe do habitual galã americano – é o principal responsável pela leveza cômica do filme. Além disso, a química entre o ator e a atriz Rachel McAdams faz com que toda a narrativa transcorra de forma natural, mostrando a beleza das situações simples da vida, como um dia difícil no trabalho.

Cada personagem foi construído com uma personalidade única, tornando impossível não se identificar com algumas de suas dores de tão mundanas que são. A trilha sonora comovente completa as cenas, as tornando mais vívidas e trazendo uma mistura de tristeza com felicidade e melancolia.

É impossível terminar o filme e não refletir sobre tudo, de forma que, não importa quantas vezes assista, você sempre sentirá as coisas como se fosse a primeira vez. Afinal, o que realmente vale a pena na vida?

_________________________
Por Geovana Ferreira de Sá – Fala! Mackenzie

ARTIGOS RECOMENDADOS