A festa junina é algo muito celebrado pela grande parte dos brasileiros que, infelizmente, esse ano por conta da pandemia, supostamente, não terão a oportunidade de comemorar. Mas, para sentir um pouco o “gostinho” de uma das mais comemoradas festas pelos brasileiros, ficando apenas atrás do Carnaval, falarei um pouco sobre.
Origem da festa junina
Essa festa surgiu, de acordo com historiadores, no culto aos deuses pagãos que celebravam a anunciação do solstício de verão e de inverno e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade, mas sofreu influência do catolicismo e, hoje, a forte associação com os Santos católicos, como Santo Antônio, São Pedro e São João.
Com a chegada dos portugueses, as festas, que já eram típicas em grande parte da Europa, também desembarcaram no Brasil e, aos poucos, foram se misturando com elementos próprios do interior do país e das tradições sertanejas.
Atualmente, há uma grande valorização das festas juninas na região Nordeste. Como, por exemplo, em Campina Grande, na Paraíba, onde ocorre um dos maiores festejos no país, com queima de fogos, fogueira gigante e entre outras coisas.
Em relação às comidas típicas dessas festas, em todas as regiões o produto utilizado para preparar as guloseimas da festa é praticamente o mesmo, que consiste em: milho, pipoca, canjica, pamonha, bolo de milho e curau – que são algumas das iguarias servidas, já as bebidas mais tradicionais, temos o vinho quente e o quentão.
Nas festas juninas, ouvimos e dançamos principalmente o forró, mas a quadrilha junina é, todavia, a dança típica e mais famosa da festa. Ela tem origem nas danças de salão na França e consiste numa bailada de casais caracterizados com vestimenta tipicamente caipira. E a decoração é feita com bandeirolas e balões, a fogueira e os fogos de artifício são itens que caracterizam o ambiente da festa junina e ainda existem algumas brincadeiras e práticas que fazem com que a festa seja algo mágico e, por isso, provavelmente, nos fará muita falta esse ano.
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Por Rodrigo Castanheira – Fala! Cásper