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Papa Francisco pede que Nossa Senhora livre o Brasil do ódio; Veja

Nesta quarta-feira (26), o Papa Francisco mandou um recado ao Brasil para que Nossa Senhora, padroeira do país, interceda e proteja os brasileiros do ódio. A declaração aconteceu durante a saudação aos peregrinos, na Praça São Pedro, Vaticano.

“Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, intercedeu o Papa Francisco.

Papa Francisco
Papa Francisco relembrou a beatificação de Benigna Cardoso da Silva. | Foto: Reprodução/ Instagram

Ele também saudou os fiéis de língua portuguesa, principalmente os de Salvador, Anicuns (GO), Taubaté (SP) e São Paulo, que estavam presentes na cerimônia.

Papa Francisco relembrou beatificação de Benigna Cardoso da Silva

O Papa ainda aproveitou para relembrar a beatificação, que ocorreu no último dia 24, segunda-feira, de Benigna Cardoso da Silva, jovem católica de 13 anos que morreu assassinada ao se defender de um estupro em 1941. “O seu exemplo nos ajuda a ser generosos discípulos de Cristo. A vida do mundo do nosso testemunho coerente e alegre do Evangelho. Um aplauso à nova beata”, saudou o religioso.

CNBB faz alerta sobre intolerância

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) também fez um alerta, recentemente, sobre o cenário político do Brasil. A instituição chamou atenção para o aumento dos casos de intolerância depois que bolsonaristas chegaram a interromper missas afirmando que os fiéis seriam defensores de pautas alinhadas à esquerda.

No Dia da Padroeira, 12 de outubro, bolsonaristas vaiaram um padre durante uma missa. No momento, o presidente Jair Bolsonaro estava visitando o Santuário de Aparecida. O padre Camilo Junior elogiou os fiéis que foram a Aparecida e afirmou: “Hoje não é dia de pedir voto, é dia de pedir bênção”.

Além disso, a CNBB também divulgou uma nota na qual lamentou a exploração religiosa para fins políticos. “Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições”, declarou a instituição.

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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!

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