A vida de um famoso tem suas perdas e ganhos, como bem sabe Michele Morrone. Ser reconhecido por todos possui os dois lados da moeda: as pessoas sabem quem você é. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do ponto de vista. Se, por um lado, é legal porque reconhecem o seu trabalho, por outro, isso pode ser determinante para a perda de sua privacidade.
Com o sucesso de 365 Dni, Michele alcançou uma fama até então nunca imaginada. Apesar de sonhar com isso, o astro duvidava que poderia se tornar a sua realidade em tão pouco tempo.
Na trama do longa, interpretou o mafioso Massimo Torricelli. Ao lado de Anna-Maria Sieklucka (intérprete de Laura Biel), deu vida ao romance, no mínimo complicado, entre um sequestrador e sua vítima. Por sua temática, o polonês chegou a ser alvo de diversas críticas, a exemplo da romantização do abuso e da Síndrome de Estocolmo.
Agora, em entrevista, Morrone discutiu sobre a fama – que ganhou outra proporção com o sucesso polonês. Nela, o artista revelou se ser famoso realmente vale a pena. Veja a seguir!
Michele Morrone, de 365 Dni, responde se a fama vale a pena
Após 365 Dni, a vida de Michele Morrone mudou completamente. Se antes o artista conseguia passar despercebido pelos lugares, hoje, isso é praticamente impossível.
Em entrevista ao The Insider, Morrone comentou como lida com a fama em seu dia a dia. Mais do que isso, respondeu se ela realmente vale a pena.
Às vezes, [a fama] não [vale a pena]. Porque, quando me alcança, eu fico completamente tranquilo. Mas, quando estou com as pessoas que amo, por exemplo meus filhos, e quando estou andando pelas ruas com eles e acontece de pessoas correrem até mim, Marcus fica super assustado com isso. Ele não entende o que está acontecendo e, neste momento, isso me afeta.
Revelou.
Com isso, o artista contou que, muitas vezes, tem que explicar para seus filhos os motivos pelos quais as pessoas vão atrás dele. Além disso, ressaltou que a atitude não é por maldade, mas, sim, porque os fãs querem mostrar o quanto o admiram.
Então, tento explicar que é por causa do filme, da música. Porque as pessoas gostam. Então, não querem nos machucar, querem me dizer o quanto me apreciam. (…) Quando me afeta, eu consigo lidar. Mas quando afeta quem eu amo, é mais difícil.
Finalizou.
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Por Isabela Cagliari – Redação Fala!