O mundo todo foi impactado pela pandemia do vírus Covid-19 e enfrenta hoje uma nova realidade que julgava improvável há 2 anos. Sendo transmitido com muita facilidade, principalmente, através de gotículas de ar e contato, a população está cada vez mais preocupada, pois, mesmo com a chegada das vacinas, ainda não há um tratamento comprovado contra a doença.
O isolamento social, a higienização das mãos com frequência e o uso constante de máscaras são as principais recomendações dos profissionais de saúde para se prevenir. No entanto, muitas pessoas ainda questionam a eficácia desses métodos e optam por não cumpri-los, ocasionando, assim, no aumento de casos e óbitos.
Com os leitos da UTI lotados, o governo adotou a fase emergencial como medida restritiva. Quer entender como a implementação da fase emergencial ajuda a reduzir o número de mortos por Covid-19? Confira abaixo!
Fase emergencial pode reduzir as mortes por Covid-19
A fase emergencial começou no dia 15 de março no estado de São Paulo, com o objetivo de controlar, e eventualmente diminuir, o avanço da pandemia. As restrições impostas estão previstas para durarem até o dia 30 do mês. Além do fechamento de todos os comércios, shoppings, restaurantes, parques, academias e cerimônias religiosas, há também o toque de recolher das 20h até às 05h e o aumento da fiscalização com o objetivo de interromper atividades clandestinas.
Afinal, qual é a eficácia da fase emergencial no combate ao coronavírus? Segundo a pesquisa publicada pelo Instituto Cochrane, o isolamento social diminui em 44% até 81% o número de infectados, e em 31% até 63% o número de óbitos.
Além da comprovação através de diversos estudos, as experiências de outros países, que adotaram e seguiram corretamente as medidas de distanciamentos e isolamentos sociais, mostram que é, de fato, a maneira mais eficiente de lidar com a doença, uma vez que reduz o contágio, o número de infectados e mortos, e preserva a capacidade do atendimento hospitalar.
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Por Maísa Balsan – Fala! Cásper