Eu Me Importo é a nova aposta da Netflix, uma produção que traz o humor ácido e o drama como fonte de sua narrativa. O filme se tornou a primeira posição do TOP 10 da plataforma após surpreender o público com a desventura de sua história.
O longa-metragem, dirigido e roteirizado por J Blakeson, contudo, se difere de outras produções. Sem heróis óbvios, a trama nos obriga a torcer pelo vilão mais simpático.
Conheça, a seguir, a história de Eu Me Importo, o número 1 da Netflix.
Eu Me Importo, um dos novos títulos da Netflix
I Care A Lot estreou em meados de setembro do ano passado, como uma das apostas para o Festival Internacional de Cinema de Toronto. O filme é uma produção ousada de J Blakeson, que mescla ficção e a realidade ao humor ácido.
Estrelado por Rosamund Pike (Garota Exemplar), Peter Dinklage (Game of Thrones) e Dianne Wiest (Edward Mãos de Tesoura), o filme é aguardado no Globo de Ouro de 2021.
Sinopse
Marla Grayson é um golpista profissional e suas vítimas são idosos. A ladra convence juízes a lhe dar a guarda dessas pessoas, afirmando que não possuem condições de se cuidarem. Após garantir a guarda, a golpista coloca-os em asilos e vende seus pertences.
A vida de Marla, porém, muda quando ela conhece Jennifer Peterson, sua última vítima. A senhora, de aparência frágil, possui um passado perigoso e colocará a golpista em problemas.
A narrativa de Eu Me Importo
Em Eu Me Importo, Marla é uma golpista de idosos que se aproveita de brechas na Justiça para arrancar dinheiro de suas vítimas. A vilã, porém, possui algo atrativo, uma espécie de humor que nos leva a torcer por ela.
O filme não possui heróis, até mesmo a vítima de Marla (Jennifer) tem algo vilanesco, que nos deixa intrigados. Quando seu filho, Roman Lunyov, ingressa na história, a golpista se torna uma “quase” mocinha.
Os novos personagens são letais e Marla se envolve em uma confusão sem fim. O público espera que ela seja detida, mas se simpatiza ao ponto de torcer para que nada aconteça com ela.
A hitória segue nesse ritmo, torcida para a golpista, torcida para o mafioso e o ponto em que não gostamos de ambos. Com cenas de ação e momentos de humor, a narrativa se difere de outras.
Eu Me Importo é baseado em casos reais, em que cuidadores que se aproveitam de idosos. J Blakeson afirma que a história foi construída à base de notícias, que se tornaram sua inspiração.
A mistura de personagens fictícios e fatos tornaram Eu Me Importo uma trama com pontas que não se ligam. A maneira como Marla, Roman e Jennifer se desenvolvem não remete à seriedade que a história necessita.
O fim, contudo, pega a todos de surpresa. Grayson, dita como a inatingível, se torna alvo e morre. O público que se anima com esse fim, com o ponto final das maldades da golpista, percebe o quão ruim é o ato final e termina o filme com um gosto amargo de vingança bem-sucedida.
Ficha Técnica: Eu Me Importo
Título Original: I Care a Lot
Duração: 1h59min
Lançamento: 12 de setembro de 2020
Distribuidora: Netflix
Dirigido por: J Blakeson
Classificação: 16 anos
Gênero: Drama, Comédia, Humor Ácido, Suspense
País de Origem: EUA
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Por Luiza Nascimento – Redação Fala!