Uma pesquisa realizada pelo Medscape com mais de 15 mil médicos (62% do sexo masculino, entre 28 a 70 anos) contabilizou que as taxas de depressão e suicídio aumentaram muito no último ano entre os entrevistados. Além disso, o esgotamento profissional é a queixa de muitos destes trabalhadores: o cenário no Brasil acompanha a tendência e diferentes profissionais no país apresentam pelo menos uma característica da síndrome.
As taxas de burnout, nome utilizado para caracterizar o esgotamento profissional, são principalmente preenchidas, na área da saúde, pelos urologistas, neurologistas e pelas mulheres.
Reflexos do esgotamento profissional
O esgotamento profissional ou síndrome burnout pode comprometer o trabalhador nos âmbitos: individual, profissional e organizacional. No âmbito individual, o seu físico, a sua saúde mental e a sua sociabilidade serão afetados. No âmbito organizacional existirá uma considerável piora da qualidade e produtividade, o que pode até mesmo afetar o contato com os colegas da área. Já no âmbito profissional existirá lentidão, impessoalidade e falta de cuidado, ou seja, negligência.
É importante analisar quais são os fatores que levam esses profissionais à síndrome, para que medidas não paliativas sejam tomadas, principalmente por chefes e outras autoridades hospitalares.
Referências: Medscape – Informações de médicos para médicos.